sábado, 5 de fevereiro de 2011

APAGÃO: BRASIL JÁ VIVE COLAPSO ENERGÉTICO. GOVERNO DO PT INVESTIU APENAS EM MARKETING ELEITOREIRO. É VERGONHOSO!


APAGÃO: BRASIL JÁ VIVE COLAPSO ENERGÉTICO. GOVERNO DO PT INVESTIU APENAS EM MARKETING ELEITOREIRO. É VERGONHOSO! (by Aluizio Amorim)

Faltou à matéria da Folha de São Paulo deste sábado sobre o apagão nordestino dizer com todas as letras aquilo que os setores mais esclarecidos e bem informados da sociedade brasileira não se cansam de advertir: o governo de Lula passou oito anos torrando dinheiro público em marketing eleitoreiro e aparelhando politicamente todas as instâncias da administração direta, estatais e organismos correlatos.

Em contrapartida houve uma assombrosa paralisação nos investimentos voltados infra-estrutura, como transporte, comunicações e energia elétrica. No que concerne à energia o quadro começa a ficar dramático. Com os reservatórios das hidrelétricas cheios não dá para alegar que os apagões elétricos, como este que aconteceu agora no Nordeste, decorrem de problemas climáticos. A verdade é que os apagões já começam a fazer parte do cotidiano brasileiro. A situação é grave, embora esta matéria que está na Folha de São Paulo deste sábado e que transcrevo após este prólogo, dê uma aliviada ao atribuir a esses nefastos apagões problemas climáticos.
Sabe-se por exemplo que parte dos equipamentos, como as turbinas de Itaipu, já apresentaram rachaduras, conforme foi noticiado superficialmente. Há alguns meses postei sobre isso aqui no blog. Entretanto, com o início do período eleitoral a imprensa, completamente dominada pelos jornalistas petistas, nem sequer suitou a informação, não aprofundou a reportagem porque prejudicaria o projeto porra-louca de Lula de eleger a Dilma. O resultado desse iníquo silêncio da imprenssa, quando não produz alegres louvaminhas ao governo petista, está aí. A situação na área da energia elétrica é grave e a soluçao nessa área da infra-estrutura demanda tempo pela sua própria complexidade sem falar na necessidade de investimentos de elevada monta.
Transcrevo o que está na Folha de São Paulo deste sábado. A matéria é superficial e se assemelha mais a um press-release da Helena Chagas. Mas é isso que está disponível no momento. Leiam:
Um blecaute de grandes proporções atingiu ontem sete Estados do Nordeste e causou problemas de abastecimento de água, atendimento em unidades de saúde, trânsito e tráfego aéreo.

O apagão, que durou até quatro horas, atingiu Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia é mais um que aumenta a estatística de cortes de energia no país.

O número de apagões graves no Brasil -como o de ontem- cresceu ao menos 90% de 2008 a 2010, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O maior número de apagões é resultado, segundo especialistas, das condições climáticas adversas e da falta de investimentos.

Segundo boletins do ONS, foram registrados no ano passado 91 desligamentos superiores a 100 MW (o equivalente ao consumo médio de uma cidade com 400 mil habitantes). Em 2009 foram 77 desligamentos acima de 100 MW e em 2008 foram 48.

O número de blecautes caiu entre 2005 e 2008, mas voltou a subir em 2009. Naquele ano, o apagão mais abrangente na história do país deixou sem o fornecimento de energia 70 milhões de pessoas em 18 Estados.

INTERLIGAÇÃO
Especialistas dizem que apagões continuarão se repetindo por conta da principal característica do sistema elétrico brasileiro: a interligação -em que grandes linhas de transmissão levam energia para todo o país.
Para o engenheiro Afonso Henriques Moreira Santos, que foi presidente da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) durante o governo Fernando Henrique Cardoso, esse modelo é ultrapassado e vulnerável, já que um problema em um ponto pode afetar toda uma região ou até mesmo todo o país.

Assim como Santos, o presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires, defende a construção de mais usinas termelétricas próximas aos centros de consumo para guarnecer as cidades em caso de problemas. Ele cobra também a modernização das linhas e equipamentos relacionados à transmissão.
Segundo Santos, países como os EUA investem na interligação do sistema para complementar o abastecimento, enviando energia de ponto distante a outro só quando há risco de faltar energia neste local. Aqui, a interligação é a base do sistema e a troca de eletricidade entre as regiões é a norma.

O presidente da Abrage (Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica), Flávio Neiva, afirma que os sistemas de transmissão brasileiros já são redundantes, ou seja, há equipamentos extras para caso de falhas dos principais.
Ele explica que a transmissão poderia ser reforçada com novas linhas, por exemplo, mas que sairia muito caro para o consumidor, que é quem paga os custos da transmissão, geração e distribuição. Da Folha de São Paulo deste sábado

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