O novo conglomerado reunirá marcas como Parmalat, Paulista, Poços de Caldas, Glória, Boa Nata, Bom Gosto, Líder, Cedrense, DaMatta, São Gabriel, Sarita, LeitBom, Corlac e Ibituruna.
A fusão teve o aporte de R$ 700 milhões da BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do total, R$ 450 milhões foram via aumento de capital e R$ 250 milhões, via subscrição de debêntures conversíveis a serem emitidas pela LBR.
Para Raimundo Matos, a operação evidencia a formação de cartel, com participação de um banco público. Segundo ele, a fusão vai prejudicar os pequenos produtores e as cooperativas de leite, principalmente no Nordeste.“Isso tudo a gente precisa elucidar para não gerar um cartel do leite no Brasil. Isso engessa as pequenas empresas de leite. E o pequeno produtor fica a mercê do preço que essas grandes empresas vão colocar”, disse o tucano.
A LBR Lácteos Brasil afirmou que terá faturamento anual de cerca de R$ 3 bilhões e captação anual de mais de 2 bilhões de litros de leite. Ao todo, são 30 unidades, com capacidade para processar 8,3 milhões de litros de leite por dia, em torno de 6.400 funcionários e acesso a uma cadeia de 56 mil fornecedores regulares.
Raimundo Matos afirmou que pretende propor audiências públicas para ouvir o BNDES, o Ministério da Agricultura e a empresa.

by Ucho.info
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