Pessoal! meu Cãozinho fez niver e eu fiz um bolinho para ele e para enfeitar, comprei produto Pedigree, sugeestionada pela propaganda que está vinculada na tv, que diz: pedacinhos de CARNE, cozinho no vapor.
Na parte da frente a afirmação continua, inclusive tem foto da carne crua(vermelhinha) e cozinha. Mas ao ler os ingredientes, a CARNE vermelhinha passou a ser MIÚDO bovino, suíno e de ave!!
PROPAGANDA ENGANOSA!!!!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O que é bom para celulite? Estrias? Flacidez?
O verão está aí, sereia, é hora de botar a cauda de fora! Para estar com tudo em cima e derrubar o queixo de qualquer tubarão, veja a entrevista exclusiva que fizemos com um super especialista em tratamentos estéticos e nade atrás do mais apropriado para você:
Quais são as novidades para o corpo em tratamentos estéticos?
Existem vários nomes de aparelhos que são lançados semanalmente no mercado, mas todos trabalham com as mesmas tecnologias: emissões de ondas eletromagnéticas como o laser, a radiofrequência ou o ultrassom e aparelhos mecânicos como a endermologia ou a sucção da drenagem linfática (que também pode ser manual).
Todos os dias surgem novidades neste campo. Como saber o que realmente funciona e não oferece riscos a saúde?
A primeira coisa a saber é se o aparelho tem a aprovação da ANVISA (não basta apenas o numero do protocolo e sim o de aprovação). Depois disso é preciso saber se o aparelho realmente funciona, questionando quem já fez uso dele. É claro que o dono do aparelho sempre vai dizer que o aparelho é maravilhoso. Se você for um pioneiro do uso saiba que pode estar correndo riscos, pois, como a maioria desses aparelhos não é de uso médico, não precisa de comprovação de eficácia para ser comercializado.
Que tipo de tratamento é bacana para:
Gordura localizada: endermologia e aplicação local de medicamentos lipoliticos (que dissolvem a gordura)
Celulite: endermologia e carboxiterapia
Estrias: não há tratamento adequado a não ser aplicação de ácido retinóico.
Flacidez : para pequenas áreas podemos usar a carboxiterapia e a radiofrequencia
Manchas: despigmentantes (cremes) e laser
Prof.Dr.Valcinir Bedin, médico dermatologista formado pela USP, mestre e doutor em medicina pela UNICAMP, tricologista e nutrólogo, Diretor do CIPE (Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento) e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética – Regional SP
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Receita com macarrão japonês usado para emagrecer
ITOKONNAYIKU COM SALMÃO
INGREDIENTES:
- 200 gr de itokonnyaku lavado
- 150 gr de file salmão cortado em e pedaços
- 20 gr de cebolinha em talos de 3 cm
- 60 gr de shimeji
- 15 ml de sake mirin adocicado para uso culinário)
- 10 ml de kirin seco
- 15 ml de shoyu
- 30 gr de manteiga ou 30 ml de azeite extra virgem
- Sal a gosto
- 3 folhas de papel alumínio cortado em 70 cm de comprimento
PREPARO:
- Coloque o papel alumínio sobre uma bancada.
- No centro do papel, coloque o salmão, o itokonnyaku, o shimeji, o sake mirin, o sake mirin, a manteiga, o sal e o shoyu.
- Por cima de tudo, salpique a cebolinha e feche o papel alumínio, fazendo um pacote bem vedado
- Aqueça uma frigideira ou chapa e coloque o embrulho de papel alumínio
- Mantenha o papel em fogo alto por cerca de seis minutos. Depois disso, deixe por outros seis minutos no fogo médio
- Abra o envelope com cuidado e sirva
RENDIMENTO:
- 1 porção
TEMPO:
- 15 minutos
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'Miojo milagroso' com apenas dez calorias vira dieta da moda
JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.
A chef e apresentadora inglesa (GNT, quinta, 18h) age como se manteiga, vinho e chocolate fossem entidades sagradas, nunca antes difamadas por médicos e entusiastas da magreza.
Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por "vida saudável" eram mais flexíveis.
O fenômeno do miojo da Nigella repete o padrão de celebridades: surgem magras, indicam o produto responsável, aí consumidoras enlouquecidas movem montanhas atrás do emagrecedor da vez.
No Brasil, o miojo atende pelo nome de "itokonnyaku" e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de "konnyaku", "shirataki", "konjac". Os americanos criaram um nome que vende: "miracle noodle" (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon.
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água
O macarrão de Nigella é uma espécie de melancia das massas. Contém 97% de água e 3% de fibras -na forma de uma substância viscosa chamada glucomanan.
É ela que faz o alimento ser usado no emagrecimento e no controle de colesterol, glicose, triglicérides, pressão. No Japão, é conhecido como "vassoura para o estômago".
"Em contato com a água, o glucomanan se expande, criando grande volume no estômago. A pessoa se sente satisfeita", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro.
O macarrãozinho age como uma redução de estômago temporária, explica o nutrólogo Eric Slywitch: "O estômago comporta 1,5 litro. Esse alimento preenche cerca de 300 ml quando consumido sem exagero. Isso ajuda a emagrecer sem sentir fome".
Ele lembra, no entanto, que o miojo milagroso tem poucos nutrientes.
LÍNGUA DO DIABO
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como "língua do diabo". Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de "konnyaku".
Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: "É como chuchu".
Um grande bloco de "konnyaku" tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis. No Prana Sushi, esse bloco é fatiado e grelhado com shoyo.
Quando recebe forma de macarrão, o alimento pode se transformar em "shirataki" ou em "itokonnyaku". A diferença entre os dois é a espessura e a textura, mas levam os mesmos ingredientes ("konjac" e água).
cachoeira branca
O "shirataki" (cachoeira branca, em japonês) é mais fininho e difícil de ser achado no Brasil. É vendido nos EUA em embalagens que incluem temperos prontos.
Há outras opções, como miojos feitos de tofu levemente mais calóricos (cinco calorias para cem gramas) e menos tradicionais no Japão.
Os "shiratakis" de tofu foram popularizados em Nova York em 2008, quando a então executiva da Warner Brothers e autora de livros gastronômicos Lisa Lillien passou meses escrevendo sobre as vantagens dessa massa em seu site.
Na época, uma marca de "shirataki" chegou a incluir em suas embalagens selos dizendo que o produto havia sido recomendado por Lillien.
Lillien permanece fiel ao "shirataki" de tofu. Ela conta que já provou a versão da moda, feita com "konjac": "Muita gente tem comprado essa versão por ter menos calorias que o miojo de tofu, mas acho que não vale a pena. O macarrão com tofu tem só 20 calorias por pacote e a textura é bem mais parecida com que o que conhecemos por massa."
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.
A chef e apresentadora inglesa (GNT, quinta, 18h) age como se manteiga, vinho e chocolate fossem entidades sagradas, nunca antes difamadas por médicos e entusiastas da magreza.
Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por "vida saudável" eram mais flexíveis.
O fenômeno do miojo da Nigella repete o padrão de celebridades: surgem magras, indicam o produto responsável, aí consumidoras enlouquecidas movem montanhas atrás do emagrecedor da vez.
No Brasil, o miojo atende pelo nome de "itokonnyaku" e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de "konnyaku", "shirataki", "konjac". Os americanos criaram um nome que vende: "miracle noodle" (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon.
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água
O macarrão de Nigella é uma espécie de melancia das massas. Contém 97% de água e 3% de fibras -na forma de uma substância viscosa chamada glucomanan.
É ela que faz o alimento ser usado no emagrecimento e no controle de colesterol, glicose, triglicérides, pressão. No Japão, é conhecido como "vassoura para o estômago".
"Em contato com a água, o glucomanan se expande, criando grande volume no estômago. A pessoa se sente satisfeita", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro.
O macarrãozinho age como uma redução de estômago temporária, explica o nutrólogo Eric Slywitch: "O estômago comporta 1,5 litro. Esse alimento preenche cerca de 300 ml quando consumido sem exagero. Isso ajuda a emagrecer sem sentir fome".
Ele lembra, no entanto, que o miojo milagroso tem poucos nutrientes.
LÍNGUA DO DIABO
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como "língua do diabo". Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de "konnyaku".
Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: "É como chuchu".
Um grande bloco de "konnyaku" tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis. No Prana Sushi, esse bloco é fatiado e grelhado com shoyo.
Quando recebe forma de macarrão, o alimento pode se transformar em "shirataki" ou em "itokonnyaku". A diferença entre os dois é a espessura e a textura, mas levam os mesmos ingredientes ("konjac" e água).
cachoeira branca
O "shirataki" (cachoeira branca, em japonês) é mais fininho e difícil de ser achado no Brasil. É vendido nos EUA em embalagens que incluem temperos prontos.
Há outras opções, como miojos feitos de tofu levemente mais calóricos (cinco calorias para cem gramas) e menos tradicionais no Japão.
Os "shiratakis" de tofu foram popularizados em Nova York em 2008, quando a então executiva da Warner Brothers e autora de livros gastronômicos Lisa Lillien passou meses escrevendo sobre as vantagens dessa massa em seu site.
Na época, uma marca de "shirataki" chegou a incluir em suas embalagens selos dizendo que o produto havia sido recomendado por Lillien.
Lillien permanece fiel ao "shirataki" de tofu. Ela conta que já provou a versão da moda, feita com "konjac": "Muita gente tem comprado essa versão por ter menos calorias que o miojo de tofu, mas acho que não vale a pena. O macarrão com tofu tem só 20 calorias por pacote e a textura é bem mais parecida com que o que conhecemos por massa."
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Agrotóxico: os 10 alimentos mais perigosos
Por
Patricia Patriota
Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Aqui está, em ordem do mais perigoso para o menos, a lista dos top 10: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Da ANVISA, sobre os resultados do relatório:
…chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil. De acordo com Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. (grifo nosso)
A tabela a seguir mostra os resultados da pesquisa, que analisou amostras de 20 tipos de vegetais. Em 15 delas, encontrou agrotóxicos usados de forma irregular. A 1ª coluna mostra o número de amostras analisadas por alimento. Em seguida, na coluna ‘Não autorizados para cultura’, aparece o número absoluto e percentual das amostras onde aparece o uso irregular de agrotóxicos. No mesmo formato, a 3ª coluna ‘Acima do limite máximo de resíduo’ destaca as amostras que continham quantidades de agrotóxicos permitidos, mas além dos limites seguros. A 4ª coluna mostra a intersecção das amostras que se encaixam nas duas categorias. E, finalmente, a última coluna, mostra a chance de contaminação do alimento de acordo com a soma das modalidades anteriores. Os 5 alimentos que têm chance de contaminação abaixo de 10% estão marcados em verde água (de novo, o colorido é nosso). É um panorama nada animador, pois essa lista contém boa parte dos vegetais que, até mesmo por razões de saúde, somos incentivados a consumir.
alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível. A nutricionista Cláudia Cardim, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, dá as dicas para isso.
No caso de alimentos de origem animal (que podem ter sido contaminados pelos agrotóxicos pela água ou pela comida), retire a gordura aparente, pois algumas dessas substâncias são armazenadas no tecido gorduroso
Lave frutas e verduras em água corrente por pelo menos um minuto, esfregando com uma esponja ou escova
Tire as folhas externas das verduras e descasque as frutas, pois essas partes concentram mais agrotóxico
Diversifique os vegetais consumidos no dia a dia, pois isso reduz a ingestão de quantidades maiores de um mesmo agrotóxico
Como alguns pesticidas podem ser utilizados na fase final da maturação do alimento, reduza o risco comprando frutas e legumes mais verdes, e espere alguns dias antes de consumi-los.
Patricia Patriota
Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Aqui está, em ordem do mais perigoso para o menos, a lista dos top 10: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Da ANVISA, sobre os resultados do relatório:
…chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil. De acordo com Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. (grifo nosso)
A tabela a seguir mostra os resultados da pesquisa, que analisou amostras de 20 tipos de vegetais. Em 15 delas, encontrou agrotóxicos usados de forma irregular. A 1ª coluna mostra o número de amostras analisadas por alimento. Em seguida, na coluna ‘Não autorizados para cultura’, aparece o número absoluto e percentual das amostras onde aparece o uso irregular de agrotóxicos. No mesmo formato, a 3ª coluna ‘Acima do limite máximo de resíduo’ destaca as amostras que continham quantidades de agrotóxicos permitidos, mas além dos limites seguros. A 4ª coluna mostra a intersecção das amostras que se encaixam nas duas categorias. E, finalmente, a última coluna, mostra a chance de contaminação do alimento de acordo com a soma das modalidades anteriores. Os 5 alimentos que têm chance de contaminação abaixo de 10% estão marcados em verde água (de novo, o colorido é nosso). É um panorama nada animador, pois essa lista contém boa parte dos vegetais que, até mesmo por razões de saúde, somos incentivados a consumir.
alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível. A nutricionista Cláudia Cardim, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, dá as dicas para isso.
No caso de alimentos de origem animal (que podem ter sido contaminados pelos agrotóxicos pela água ou pela comida), retire a gordura aparente, pois algumas dessas substâncias são armazenadas no tecido gorduroso
Lave frutas e verduras em água corrente por pelo menos um minuto, esfregando com uma esponja ou escova
Tire as folhas externas das verduras e descasque as frutas, pois essas partes concentram mais agrotóxico
Diversifique os vegetais consumidos no dia a dia, pois isso reduz a ingestão de quantidades maiores de um mesmo agrotóxico
Como alguns pesticidas podem ser utilizados na fase final da maturação do alimento, reduza o risco comprando frutas e legumes mais verdes, e espere alguns dias antes de consumi-los.
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Comer peixe toda semana ajuda a evitar o Alzheimer
Consumo regular da carne está associado à proteção da saúde da massa cinzenta do cérebro, responsável pela cognição
Pessoas que comem peixe cozido ou grelhado semanalmente apresentam redução nos riscos de desenvolvimento do transtorno cognitivo leve (TCL) ou mesmo o Alzheimer. As conclusões são de um estudo apresentado nesta quarta-feira durante o encontro anual da Sociedade Americana de Radiologia.
“Esse é o primeiro estudo a estabelecer uma relação direta entre o consumo de peixe, a estrutura cerebral e os riscos de Alzheimer”, diz Cyrus Raji, da Universidade de Pittsburgh. “Os resultados mostraram que pessoas que consomem peixe cozido ou grelhado ao menos uma vez na semana tinham uma melhor preservação da matéria cinzenta do cérebro. Isso foi visto em exames de ressonância magnética em áreas consideradas de risco para o Alzheimer.”
O Alzheimer é uma doença cerebral incurável e progressiva, que lentamente destrói a memória e as habilidades cognitivas. Em pessoas com transtorno cognitivo leve, a perda de memória também está presente, mas em uma menor extensão. Pacientes com a doença, frequentemente desenvolvem Alzheimer, sendo o TCL considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e a demência.
Dados – Para o estudo, foram selecionados 260 indivíduos cognitivamente normais. Informações sobre o consumo de peixe foram coletadas usando o Questionário Sobre Frequência Alimentar, do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos. Do total, 163 pacientes consumiam peixe semanalmente, a maioria apenas uma ou duas vezes por semana. Todos fizeram ressonância magnética no cérebro para que os pesquisadores pudessem avaliar o volume da massa cinzenta com o consumo de peixe semanal em 10 anos.
Os resultados foram então analisados para determinar se a preservação da massa cinzenta associada com o consumo de peixe reduzia os riscos para o Alzheimer. Foram controlados idade, gênero, escolaridade, raça, obesidade, atividade física e a presença ou não de apolipoproteína E4 (ApoE4) – gene que aumenta os riscos de desenvolvimento da doença.
O volume da massa cinzenta é crucial para a saúde do cérebro. Quando seu nível permanece elevado é um sinal de que a saúde do órgão está sendo mantida. Mas a redução de volume indica que as células cerebrais estão se encolhendo.
Os resultados mostraram que o consumo de peixe cozido ou grelhado toda semana estava positivamente associado com os maiores volumes de massa cinzenta em diversas áreas do cérebro. Os riscos para o desenvolvimento de TCL e Alzheimer em cinco anos foram reduzidos em quase cinco vezes. “O peixe cozido ou grelhado faz os neurônios mais fortes, tornando-os maiores e mais saudáveis”, diz Raji.
Pesquisadores identificam novo alvo para tratar câncer de mama
Pela primeira vez, estudo demonstra que fonte de energia das células cancerígenas vem da produção anormal das mitocôndrias. Descoberta pode mudar modo de tratamento e prevenção da doença
Segundo pesquisa publicada na edição de dezembro do periódico Cell Cycle, as mitocôndrias são extremamente importantes para que as células cancerígenas cresçam e haja metástase. Para os pesquisadores, essa conclusão sugere que uma droga capaz de bloquear a atividade mitocondrial pode reverter o desenvolvimento dos tumores e até a resistência à quimioterapia. A boa nova é que já existe um remédio assim. A metformina, utilizada para tratar o diabetes, foi apontada pelos autores do estudo como uma opção para o combate ao câncer de mama.
Estudos recentes já haviam mostrado que a metformina pode ser eficiente em impedir que células do câncer de mama cresçam. Porém, esse é o primeiro estudo que relaciona diretamente a ação do medicamento à inibição das mitocôndrias nessas células. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Câncer Kimmel da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.
As mitocôndrias são produtoras de energia em células normais. Mas, como observou a pesquisa, em células cancerígenas, essa produção pode ser aumentada em pelo menos cinco vezes. O estudo foi feito em laboratório com tecidos humanos. "Nós mostramos que o câncer é uma 'doença parasita' que rouba energia dos hospedeiros, ou seja, do nosso corpo", afirma o presidente do Departamento de Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa da Universidade e coordenador do estudo, Michael P. Lisanti.
Efeito reverso — Nos últimos 85 anos, especialistas vêm debatendo se as células cancerígenas possuem, ou não, mitocôndrias funcionais. Alguns afirmam que essas células não utilizam mitocôndria, mas sim exclusivamente a glicose para obter energia, ação conhecida como o 'Efeito Warburg'. Porém, a pesquisa feita na Universidade Thomas Jefferson defende que, além desse método de produção de energia ser ineficiente, as células cancerígenas usam sim a mitocôndria, que por sua vez fornece grande quantidade de combustível para as células. Os responsáveis pela pesquisa chamaram esse mecanismo de 'Efeito Warburg reverso'.
"Nós apresentamos novas evidências de que as mitocôndrias de células cancerígenas são o coração do crescimento da célula tumoral e da metástase", diz Dr. Lisanti. "A metformina impede que as células cancerígenas usem suas mitocôndrias, induz a produção de glicose e desloca as células cancerígenas para o convencional Efeito Warburg, que, não sendo um mecanismo eficaz, leva as células à morte".
Pesquisa — Para estudar o papel da mitocôndria nas células cancerígenas, os pesquisadores utilizaram coloração em amostras humanas de câncer de mama. Anteriormente, esse mecanismo era somente aplicado em tecido muscular, que é rico em mitocôndrias. Os pesquisadores descobriram que as células de câncer de mama humano apresentaram altos níveis de atividade da mitocôndria. Em contrapartida, os outros tecidos mostraram pouca ou nenhuma capacidade oxidativa mitocondrial. Além disso, observaram que a regulação da atividade mitocondrial é uma característica comum de células humanas de câncer de mama e está associada com um risco de aumento de metástase.
"As mitocôndrias são o 'calcanhar de Aquiles' das células tumorais", diz Dr. Lisanti. "E acreditamos que a segmentação do metabolismo mitocondrial tem amplas implicações para o diagnóstico e terapia de câncer, e pode ser explorada na busca de medicamentos personalizados para o câncer." Este novo conceito pode mudar radicalmente a forma como os pacientes com câncer são tratados e estimular novas estratégias para a prevenção e terapia da doença.
Opinião do especialista
José Roberto Filassimédico mastologista e coordenador do Setor de Mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
"Hoje em dia, as pesquisas estão procurando descobrir mecanismos específicos das células cancerígenas que possam ser combatidos, que são as terapias alvo, e foi o que fez esse estudo.
"Já era sabido que havia uma relação entre a metformina e o câncer de mama, e a pesquisa buscou dar uma explicação para isso. Até então, ninguém havia explicado como o remédio ajuda a combater a doença.
"Antes, acreditava-se que a energia das células cancerígenas vinha da quebra de glicose, mas a pesquisa provou que está ligada ao exagero da atividade da mitocôndria.
"Essas descobertas têm potencial de mostrar como a metformina pode agir nas células cancerígenas. Isso seria importante pois ela tem baixo custo e quase não apresenta efeito colateral."
Segundo pesquisa publicada na edição de dezembro do periódico Cell Cycle, as mitocôndrias são extremamente importantes para que as células cancerígenas cresçam e haja metástase. Para os pesquisadores, essa conclusão sugere que uma droga capaz de bloquear a atividade mitocondrial pode reverter o desenvolvimento dos tumores e até a resistência à quimioterapia. A boa nova é que já existe um remédio assim. A metformina, utilizada para tratar o diabetes, foi apontada pelos autores do estudo como uma opção para o combate ao câncer de mama.
Estudos recentes já haviam mostrado que a metformina pode ser eficiente em impedir que células do câncer de mama cresçam. Porém, esse é o primeiro estudo que relaciona diretamente a ação do medicamento à inibição das mitocôndrias nessas células. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Câncer Kimmel da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.
As mitocôndrias são produtoras de energia em células normais. Mas, como observou a pesquisa, em células cancerígenas, essa produção pode ser aumentada em pelo menos cinco vezes. O estudo foi feito em laboratório com tecidos humanos. "Nós mostramos que o câncer é uma 'doença parasita' que rouba energia dos hospedeiros, ou seja, do nosso corpo", afirma o presidente do Departamento de Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa da Universidade e coordenador do estudo, Michael P. Lisanti.
Efeito reverso — Nos últimos 85 anos, especialistas vêm debatendo se as células cancerígenas possuem, ou não, mitocôndrias funcionais. Alguns afirmam que essas células não utilizam mitocôndria, mas sim exclusivamente a glicose para obter energia, ação conhecida como o 'Efeito Warburg'. Porém, a pesquisa feita na Universidade Thomas Jefferson defende que, além desse método de produção de energia ser ineficiente, as células cancerígenas usam sim a mitocôndria, que por sua vez fornece grande quantidade de combustível para as células. Os responsáveis pela pesquisa chamaram esse mecanismo de 'Efeito Warburg reverso'.
"Nós apresentamos novas evidências de que as mitocôndrias de células cancerígenas são o coração do crescimento da célula tumoral e da metástase", diz Dr. Lisanti. "A metformina impede que as células cancerígenas usem suas mitocôndrias, induz a produção de glicose e desloca as células cancerígenas para o convencional Efeito Warburg, que, não sendo um mecanismo eficaz, leva as células à morte".
Pesquisa — Para estudar o papel da mitocôndria nas células cancerígenas, os pesquisadores utilizaram coloração em amostras humanas de câncer de mama. Anteriormente, esse mecanismo era somente aplicado em tecido muscular, que é rico em mitocôndrias. Os pesquisadores descobriram que as células de câncer de mama humano apresentaram altos níveis de atividade da mitocôndria. Em contrapartida, os outros tecidos mostraram pouca ou nenhuma capacidade oxidativa mitocondrial. Além disso, observaram que a regulação da atividade mitocondrial é uma característica comum de células humanas de câncer de mama e está associada com um risco de aumento de metástase.
"As mitocôndrias são o 'calcanhar de Aquiles' das células tumorais", diz Dr. Lisanti. "E acreditamos que a segmentação do metabolismo mitocondrial tem amplas implicações para o diagnóstico e terapia de câncer, e pode ser explorada na busca de medicamentos personalizados para o câncer." Este novo conceito pode mudar radicalmente a forma como os pacientes com câncer são tratados e estimular novas estratégias para a prevenção e terapia da doença.
Opinião do especialista
José Roberto Filassimédico mastologista e coordenador do Setor de Mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
"Hoje em dia, as pesquisas estão procurando descobrir mecanismos específicos das células cancerígenas que possam ser combatidos, que são as terapias alvo, e foi o que fez esse estudo.
"Já era sabido que havia uma relação entre a metformina e o câncer de mama, e a pesquisa buscou dar uma explicação para isso. Até então, ninguém havia explicado como o remédio ajuda a combater a doença.
"Antes, acreditava-se que a energia das células cancerígenas vinha da quebra de glicose, mas a pesquisa provou que está ligada ao exagero da atividade da mitocôndria.
"Essas descobertas têm potencial de mostrar como a metformina pode agir nas células cancerígenas. Isso seria importante pois ela tem baixo custo e quase não apresenta efeito colateral."
Cientistas criam composto capaz de matar o vírus da aids
Cientistas americanos descobriram que um composto sintético conhecido como PD 404,182 é capaz de 'dissolver' o vírus da aids, destruindo seu material genético. A pesquisa, liderada por Zhilei Chen, professora-assistente de engenharia química da Universidade Texas A&M, foi publicada no periódico Antimicrobial Agents and Chemotherapy.
A PD 404,182 "é uma pequena molécula viricida (que mata vírus)", diz Chen. "Quando o vírus HIV entra em contato com a substância, ele é 'quebrado' e perde seu material genético, antes que possa injetá-lo em uma célula humana."
Uma das principais vantagens de destruir o material genético é que praticamente impossibilita que o vírus crie resistência contra o composto. Bem diferente dos antirretrovirais, que atuam sobre proteínas localizadas na ‘membrana’ do vírus. Alterando essas proteínas, os vírus ganham resistência aos medicamentos. "Acreditamos que esse composto atue sobre algo comum a todos os vírus e não apenas em suas proteínas", afirma Chen.
Prevenção — Embora não represente a cura da aids, o composto pode ser bastante útil no futuro na forma de gel vaginal ou usado em camisinhas, para prevenir a infecção pelo vírus. "Seria bastante importante nos países da África subsaariana, onde não existe cultura de uso da camisinha", diz o infectologista Alexandre Naime Barbosa, do departamento de Pesquisa Clínica da Faculdade de Medicina da Unesp.
Para Ricardo Shobbie Diaz, infectologista da Unifesp, um gel com a susbtância também seria útil se fosse usado por grupos específicos de alto risco, como casais discordantes, no qual uma das pessoas tem o vírus e a outra não.
O estudo, é bom frisar, ainda está na fase inicial. Isso significa que o composto foi testado in vitro, apenas em culturas de células contaminadas com o vírus. Somente em fases mais avançadas, que levam vários anos para ser concluídas, a substância será testada em animais (macacos com o vírus SIV, equivalente ao HIV nos símios) e em humanos.
De qualquer forma, a descoberta vem em boa hora. Um gel com a substância tenofovir, que havia apresentado resultados animadores em mulheres na África do Sul, com taxa de proteção de até 54%, teve seu teste clínico suspenso na semana passada, depois que uma comissão independente de controle de segurança de dados determinou que o gel foi ineficiente. Outra parte do teste, que usava uma pastilha de tenofovir, já tinha sido cancelada em setembro por razões semelhantes.
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