Pessoal! meu Cãozinho fez niver e eu fiz um bolinho para ele e para enfeitar, comprei produto Pedigree, sugeestionada pela propaganda que está vinculada na tv, que diz: pedacinhos de CARNE, cozinho no vapor.
Na parte da frente a afirmação continua, inclusive tem foto da carne crua(vermelhinha) e cozinha. Mas ao ler os ingredientes, a CARNE vermelhinha passou a ser MIÚDO bovino, suíno e de ave!!
PROPAGANDA ENGANOSA!!!!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O que é bom para celulite? Estrias? Flacidez?
O verão está aí, sereia, é hora de botar a cauda de fora! Para estar com tudo em cima e derrubar o queixo de qualquer tubarão, veja a entrevista exclusiva que fizemos com um super especialista em tratamentos estéticos e nade atrás do mais apropriado para você:
Quais são as novidades para o corpo em tratamentos estéticos?
Existem vários nomes de aparelhos que são lançados semanalmente no mercado, mas todos trabalham com as mesmas tecnologias: emissões de ondas eletromagnéticas como o laser, a radiofrequência ou o ultrassom e aparelhos mecânicos como a endermologia ou a sucção da drenagem linfática (que também pode ser manual).
Todos os dias surgem novidades neste campo. Como saber o que realmente funciona e não oferece riscos a saúde?
A primeira coisa a saber é se o aparelho tem a aprovação da ANVISA (não basta apenas o numero do protocolo e sim o de aprovação). Depois disso é preciso saber se o aparelho realmente funciona, questionando quem já fez uso dele. É claro que o dono do aparelho sempre vai dizer que o aparelho é maravilhoso. Se você for um pioneiro do uso saiba que pode estar correndo riscos, pois, como a maioria desses aparelhos não é de uso médico, não precisa de comprovação de eficácia para ser comercializado.
Que tipo de tratamento é bacana para:
Gordura localizada: endermologia e aplicação local de medicamentos lipoliticos (que dissolvem a gordura)
Celulite: endermologia e carboxiterapia
Estrias: não há tratamento adequado a não ser aplicação de ácido retinóico.
Flacidez : para pequenas áreas podemos usar a carboxiterapia e a radiofrequencia
Manchas: despigmentantes (cremes) e laser
Prof.Dr.Valcinir Bedin, médico dermatologista formado pela USP, mestre e doutor em medicina pela UNICAMP, tricologista e nutrólogo, Diretor do CIPE (Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento) e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética – Regional SP
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Receita com macarrão japonês usado para emagrecer
ITOKONNAYIKU COM SALMÃO
INGREDIENTES:
- 200 gr de itokonnyaku lavado
- 150 gr de file salmão cortado em e pedaços
- 20 gr de cebolinha em talos de 3 cm
- 60 gr de shimeji
- 15 ml de sake mirin adocicado para uso culinário)
- 10 ml de kirin seco
- 15 ml de shoyu
- 30 gr de manteiga ou 30 ml de azeite extra virgem
- Sal a gosto
- 3 folhas de papel alumínio cortado em 70 cm de comprimento
PREPARO:
- Coloque o papel alumínio sobre uma bancada.
- No centro do papel, coloque o salmão, o itokonnyaku, o shimeji, o sake mirin, o sake mirin, a manteiga, o sal e o shoyu.
- Por cima de tudo, salpique a cebolinha e feche o papel alumínio, fazendo um pacote bem vedado
- Aqueça uma frigideira ou chapa e coloque o embrulho de papel alumínio
- Mantenha o papel em fogo alto por cerca de seis minutos. Depois disso, deixe por outros seis minutos no fogo médio
- Abra o envelope com cuidado e sirva
RENDIMENTO:
- 1 porção
TEMPO:
- 15 minutos
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'Miojo milagroso' com apenas dez calorias vira dieta da moda
JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.
A chef e apresentadora inglesa (GNT, quinta, 18h) age como se manteiga, vinho e chocolate fossem entidades sagradas, nunca antes difamadas por médicos e entusiastas da magreza.
Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por "vida saudável" eram mais flexíveis.
O fenômeno do miojo da Nigella repete o padrão de celebridades: surgem magras, indicam o produto responsável, aí consumidoras enlouquecidas movem montanhas atrás do emagrecedor da vez.
No Brasil, o miojo atende pelo nome de "itokonnyaku" e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de "konnyaku", "shirataki", "konjac". Os americanos criaram um nome que vende: "miracle noodle" (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon.
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água
O macarrão de Nigella é uma espécie de melancia das massas. Contém 97% de água e 3% de fibras -na forma de uma substância viscosa chamada glucomanan.
É ela que faz o alimento ser usado no emagrecimento e no controle de colesterol, glicose, triglicérides, pressão. No Japão, é conhecido como "vassoura para o estômago".
"Em contato com a água, o glucomanan se expande, criando grande volume no estômago. A pessoa se sente satisfeita", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro.
O macarrãozinho age como uma redução de estômago temporária, explica o nutrólogo Eric Slywitch: "O estômago comporta 1,5 litro. Esse alimento preenche cerca de 300 ml quando consumido sem exagero. Isso ajuda a emagrecer sem sentir fome".
Ele lembra, no entanto, que o miojo milagroso tem poucos nutrientes.
LÍNGUA DO DIABO
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como "língua do diabo". Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de "konnyaku".
Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: "É como chuchu".
Um grande bloco de "konnyaku" tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis. No Prana Sushi, esse bloco é fatiado e grelhado com shoyo.
Quando recebe forma de macarrão, o alimento pode se transformar em "shirataki" ou em "itokonnyaku". A diferença entre os dois é a espessura e a textura, mas levam os mesmos ingredientes ("konjac" e água).
cachoeira branca
O "shirataki" (cachoeira branca, em japonês) é mais fininho e difícil de ser achado no Brasil. É vendido nos EUA em embalagens que incluem temperos prontos.
Há outras opções, como miojos feitos de tofu levemente mais calóricos (cinco calorias para cem gramas) e menos tradicionais no Japão.
Os "shiratakis" de tofu foram popularizados em Nova York em 2008, quando a então executiva da Warner Brothers e autora de livros gastronômicos Lisa Lillien passou meses escrevendo sobre as vantagens dessa massa em seu site.
Na época, uma marca de "shirataki" chegou a incluir em suas embalagens selos dizendo que o produto havia sido recomendado por Lillien.
Lillien permanece fiel ao "shirataki" de tofu. Ela conta que já provou a versão da moda, feita com "konjac": "Muita gente tem comprado essa versão por ter menos calorias que o miojo de tofu, mas acho que não vale a pena. O macarrão com tofu tem só 20 calorias por pacote e a textura é bem mais parecida com que o que conhecemos por massa."
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 51, Nigella Lawson é linda, tem uma pele incrível e é famosa por suas receitas e seus hábitos em extinção, como fumar, beber e comer sem culpa, sempre provando pratos calóricos na TV e lambendo os dedos de satisfação.
A chef e apresentadora inglesa (GNT, quinta, 18h) age como se manteiga, vinho e chocolate fossem entidades sagradas, nunca antes difamadas por médicos e entusiastas da magreza.
Parecia teletransportada de um tempo em que saúde e corpinho não eram sinônimos e pressões por "vida saudável" eram mais flexíveis.
O fenômeno do miojo da Nigella repete o padrão de celebridades: surgem magras, indicam o produto responsável, aí consumidoras enlouquecidas movem montanhas atrás do emagrecedor da vez.
No Brasil, o miojo atende pelo nome de "itokonnyaku" e é encontrado na Liberdade.Em outros países, o santo é chamado de "konnyaku", "shirataki", "konjac". Os americanos criaram um nome que vende: "miracle noodle" (miojo milagroso). Dezenas de sites oferecem o produto, incluindo o Amazon.
Chamado de "miojo milagroso", o "shirataki" é composto por fibras solúveis e água
O macarrão de Nigella é uma espécie de melancia das massas. Contém 97% de água e 3% de fibras -na forma de uma substância viscosa chamada glucomanan.
É ela que faz o alimento ser usado no emagrecimento e no controle de colesterol, glicose, triglicérides, pressão. No Japão, é conhecido como "vassoura para o estômago".
"Em contato com a água, o glucomanan se expande, criando grande volume no estômago. A pessoa se sente satisfeita", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro.
O macarrãozinho age como uma redução de estômago temporária, explica o nutrólogo Eric Slywitch: "O estômago comporta 1,5 litro. Esse alimento preenche cerca de 300 ml quando consumido sem exagero. Isso ajuda a emagrecer sem sentir fome".
Ele lembra, no entanto, que o miojo milagroso tem poucos nutrientes.
LÍNGUA DO DIABO
No Japão, o miojo emagrecedor também é conhecido como "língua do diabo". Além de ser vendido em forma de macarrão é encontrado em um bloco que lembra goiabada cascão. Nessa forma, tem cheiro forte, textura gelatinosa e é chamado de "konnyaku".
Para Diogo Celente, cozinheiro do Prana Sushi, delivery de Porto Alegre que serve o alimento nessa forma de bloco, o mérito do ingrediente insosso é incorporar os temperos: "É como chuchu".
Um grande bloco de "konnyaku" tem apenas dez calorias e provoca grande sensação de saciedade por conta das fibras solúveis. No Prana Sushi, esse bloco é fatiado e grelhado com shoyo.
Quando recebe forma de macarrão, o alimento pode se transformar em "shirataki" ou em "itokonnyaku". A diferença entre os dois é a espessura e a textura, mas levam os mesmos ingredientes ("konjac" e água).
cachoeira branca
O "shirataki" (cachoeira branca, em japonês) é mais fininho e difícil de ser achado no Brasil. É vendido nos EUA em embalagens que incluem temperos prontos.
Há outras opções, como miojos feitos de tofu levemente mais calóricos (cinco calorias para cem gramas) e menos tradicionais no Japão.
Os "shiratakis" de tofu foram popularizados em Nova York em 2008, quando a então executiva da Warner Brothers e autora de livros gastronômicos Lisa Lillien passou meses escrevendo sobre as vantagens dessa massa em seu site.
Na época, uma marca de "shirataki" chegou a incluir em suas embalagens selos dizendo que o produto havia sido recomendado por Lillien.
Lillien permanece fiel ao "shirataki" de tofu. Ela conta que já provou a versão da moda, feita com "konjac": "Muita gente tem comprado essa versão por ter menos calorias que o miojo de tofu, mas acho que não vale a pena. O macarrão com tofu tem só 20 calorias por pacote e a textura é bem mais parecida com que o que conhecemos por massa."
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Agrotóxico: os 10 alimentos mais perigosos
Por
Patricia Patriota
Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Aqui está, em ordem do mais perigoso para o menos, a lista dos top 10: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Da ANVISA, sobre os resultados do relatório:
…chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil. De acordo com Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. (grifo nosso)
A tabela a seguir mostra os resultados da pesquisa, que analisou amostras de 20 tipos de vegetais. Em 15 delas, encontrou agrotóxicos usados de forma irregular. A 1ª coluna mostra o número de amostras analisadas por alimento. Em seguida, na coluna ‘Não autorizados para cultura’, aparece o número absoluto e percentual das amostras onde aparece o uso irregular de agrotóxicos. No mesmo formato, a 3ª coluna ‘Acima do limite máximo de resíduo’ destaca as amostras que continham quantidades de agrotóxicos permitidos, mas além dos limites seguros. A 4ª coluna mostra a intersecção das amostras que se encaixam nas duas categorias. E, finalmente, a última coluna, mostra a chance de contaminação do alimento de acordo com a soma das modalidades anteriores. Os 5 alimentos que têm chance de contaminação abaixo de 10% estão marcados em verde água (de novo, o colorido é nosso). É um panorama nada animador, pois essa lista contém boa parte dos vegetais que, até mesmo por razões de saúde, somos incentivados a consumir.
alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível. A nutricionista Cláudia Cardim, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, dá as dicas para isso.
No caso de alimentos de origem animal (que podem ter sido contaminados pelos agrotóxicos pela água ou pela comida), retire a gordura aparente, pois algumas dessas substâncias são armazenadas no tecido gorduroso
Lave frutas e verduras em água corrente por pelo menos um minuto, esfregando com uma esponja ou escova
Tire as folhas externas das verduras e descasque as frutas, pois essas partes concentram mais agrotóxico
Diversifique os vegetais consumidos no dia a dia, pois isso reduz a ingestão de quantidades maiores de um mesmo agrotóxico
Como alguns pesticidas podem ser utilizados na fase final da maturação do alimento, reduza o risco comprando frutas e legumes mais verdes, e espere alguns dias antes de consumi-los.
Patricia Patriota
Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Aqui está, em ordem do mais perigoso para o menos, a lista dos top 10: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Da ANVISA, sobre os resultados do relatório:
…chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil. De acordo com Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. (grifo nosso)
A tabela a seguir mostra os resultados da pesquisa, que analisou amostras de 20 tipos de vegetais. Em 15 delas, encontrou agrotóxicos usados de forma irregular. A 1ª coluna mostra o número de amostras analisadas por alimento. Em seguida, na coluna ‘Não autorizados para cultura’, aparece o número absoluto e percentual das amostras onde aparece o uso irregular de agrotóxicos. No mesmo formato, a 3ª coluna ‘Acima do limite máximo de resíduo’ destaca as amostras que continham quantidades de agrotóxicos permitidos, mas além dos limites seguros. A 4ª coluna mostra a intersecção das amostras que se encaixam nas duas categorias. E, finalmente, a última coluna, mostra a chance de contaminação do alimento de acordo com a soma das modalidades anteriores. Os 5 alimentos que têm chance de contaminação abaixo de 10% estão marcados em verde água (de novo, o colorido é nosso). É um panorama nada animador, pois essa lista contém boa parte dos vegetais que, até mesmo por razões de saúde, somos incentivados a consumir.
alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível. A nutricionista Cláudia Cardim, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, dá as dicas para isso.
No caso de alimentos de origem animal (que podem ter sido contaminados pelos agrotóxicos pela água ou pela comida), retire a gordura aparente, pois algumas dessas substâncias são armazenadas no tecido gorduroso
Lave frutas e verduras em água corrente por pelo menos um minuto, esfregando com uma esponja ou escova
Tire as folhas externas das verduras e descasque as frutas, pois essas partes concentram mais agrotóxico
Diversifique os vegetais consumidos no dia a dia, pois isso reduz a ingestão de quantidades maiores de um mesmo agrotóxico
Como alguns pesticidas podem ser utilizados na fase final da maturação do alimento, reduza o risco comprando frutas e legumes mais verdes, e espere alguns dias antes de consumi-los.
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Comer peixe toda semana ajuda a evitar o Alzheimer
Consumo regular da carne está associado à proteção da saúde da massa cinzenta do cérebro, responsável pela cognição
Pessoas que comem peixe cozido ou grelhado semanalmente apresentam redução nos riscos de desenvolvimento do transtorno cognitivo leve (TCL) ou mesmo o Alzheimer. As conclusões são de um estudo apresentado nesta quarta-feira durante o encontro anual da Sociedade Americana de Radiologia.
“Esse é o primeiro estudo a estabelecer uma relação direta entre o consumo de peixe, a estrutura cerebral e os riscos de Alzheimer”, diz Cyrus Raji, da Universidade de Pittsburgh. “Os resultados mostraram que pessoas que consomem peixe cozido ou grelhado ao menos uma vez na semana tinham uma melhor preservação da matéria cinzenta do cérebro. Isso foi visto em exames de ressonância magnética em áreas consideradas de risco para o Alzheimer.”
O Alzheimer é uma doença cerebral incurável e progressiva, que lentamente destrói a memória e as habilidades cognitivas. Em pessoas com transtorno cognitivo leve, a perda de memória também está presente, mas em uma menor extensão. Pacientes com a doença, frequentemente desenvolvem Alzheimer, sendo o TCL considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e a demência.
Dados – Para o estudo, foram selecionados 260 indivíduos cognitivamente normais. Informações sobre o consumo de peixe foram coletadas usando o Questionário Sobre Frequência Alimentar, do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos. Do total, 163 pacientes consumiam peixe semanalmente, a maioria apenas uma ou duas vezes por semana. Todos fizeram ressonância magnética no cérebro para que os pesquisadores pudessem avaliar o volume da massa cinzenta com o consumo de peixe semanal em 10 anos.
Os resultados foram então analisados para determinar se a preservação da massa cinzenta associada com o consumo de peixe reduzia os riscos para o Alzheimer. Foram controlados idade, gênero, escolaridade, raça, obesidade, atividade física e a presença ou não de apolipoproteína E4 (ApoE4) – gene que aumenta os riscos de desenvolvimento da doença.
O volume da massa cinzenta é crucial para a saúde do cérebro. Quando seu nível permanece elevado é um sinal de que a saúde do órgão está sendo mantida. Mas a redução de volume indica que as células cerebrais estão se encolhendo.
Os resultados mostraram que o consumo de peixe cozido ou grelhado toda semana estava positivamente associado com os maiores volumes de massa cinzenta em diversas áreas do cérebro. Os riscos para o desenvolvimento de TCL e Alzheimer em cinco anos foram reduzidos em quase cinco vezes. “O peixe cozido ou grelhado faz os neurônios mais fortes, tornando-os maiores e mais saudáveis”, diz Raji.
Pesquisadores identificam novo alvo para tratar câncer de mama
Pela primeira vez, estudo demonstra que fonte de energia das células cancerígenas vem da produção anormal das mitocôndrias. Descoberta pode mudar modo de tratamento e prevenção da doença
Segundo pesquisa publicada na edição de dezembro do periódico Cell Cycle, as mitocôndrias são extremamente importantes para que as células cancerígenas cresçam e haja metástase. Para os pesquisadores, essa conclusão sugere que uma droga capaz de bloquear a atividade mitocondrial pode reverter o desenvolvimento dos tumores e até a resistência à quimioterapia. A boa nova é que já existe um remédio assim. A metformina, utilizada para tratar o diabetes, foi apontada pelos autores do estudo como uma opção para o combate ao câncer de mama.
Estudos recentes já haviam mostrado que a metformina pode ser eficiente em impedir que células do câncer de mama cresçam. Porém, esse é o primeiro estudo que relaciona diretamente a ação do medicamento à inibição das mitocôndrias nessas células. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Câncer Kimmel da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.
As mitocôndrias são produtoras de energia em células normais. Mas, como observou a pesquisa, em células cancerígenas, essa produção pode ser aumentada em pelo menos cinco vezes. O estudo foi feito em laboratório com tecidos humanos. "Nós mostramos que o câncer é uma 'doença parasita' que rouba energia dos hospedeiros, ou seja, do nosso corpo", afirma o presidente do Departamento de Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa da Universidade e coordenador do estudo, Michael P. Lisanti.
Efeito reverso — Nos últimos 85 anos, especialistas vêm debatendo se as células cancerígenas possuem, ou não, mitocôndrias funcionais. Alguns afirmam que essas células não utilizam mitocôndria, mas sim exclusivamente a glicose para obter energia, ação conhecida como o 'Efeito Warburg'. Porém, a pesquisa feita na Universidade Thomas Jefferson defende que, além desse método de produção de energia ser ineficiente, as células cancerígenas usam sim a mitocôndria, que por sua vez fornece grande quantidade de combustível para as células. Os responsáveis pela pesquisa chamaram esse mecanismo de 'Efeito Warburg reverso'.
"Nós apresentamos novas evidências de que as mitocôndrias de células cancerígenas são o coração do crescimento da célula tumoral e da metástase", diz Dr. Lisanti. "A metformina impede que as células cancerígenas usem suas mitocôndrias, induz a produção de glicose e desloca as células cancerígenas para o convencional Efeito Warburg, que, não sendo um mecanismo eficaz, leva as células à morte".
Pesquisa — Para estudar o papel da mitocôndria nas células cancerígenas, os pesquisadores utilizaram coloração em amostras humanas de câncer de mama. Anteriormente, esse mecanismo era somente aplicado em tecido muscular, que é rico em mitocôndrias. Os pesquisadores descobriram que as células de câncer de mama humano apresentaram altos níveis de atividade da mitocôndria. Em contrapartida, os outros tecidos mostraram pouca ou nenhuma capacidade oxidativa mitocondrial. Além disso, observaram que a regulação da atividade mitocondrial é uma característica comum de células humanas de câncer de mama e está associada com um risco de aumento de metástase.
"As mitocôndrias são o 'calcanhar de Aquiles' das células tumorais", diz Dr. Lisanti. "E acreditamos que a segmentação do metabolismo mitocondrial tem amplas implicações para o diagnóstico e terapia de câncer, e pode ser explorada na busca de medicamentos personalizados para o câncer." Este novo conceito pode mudar radicalmente a forma como os pacientes com câncer são tratados e estimular novas estratégias para a prevenção e terapia da doença.
Opinião do especialista
José Roberto Filassimédico mastologista e coordenador do Setor de Mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
"Hoje em dia, as pesquisas estão procurando descobrir mecanismos específicos das células cancerígenas que possam ser combatidos, que são as terapias alvo, e foi o que fez esse estudo.
"Já era sabido que havia uma relação entre a metformina e o câncer de mama, e a pesquisa buscou dar uma explicação para isso. Até então, ninguém havia explicado como o remédio ajuda a combater a doença.
"Antes, acreditava-se que a energia das células cancerígenas vinha da quebra de glicose, mas a pesquisa provou que está ligada ao exagero da atividade da mitocôndria.
"Essas descobertas têm potencial de mostrar como a metformina pode agir nas células cancerígenas. Isso seria importante pois ela tem baixo custo e quase não apresenta efeito colateral."
Segundo pesquisa publicada na edição de dezembro do periódico Cell Cycle, as mitocôndrias são extremamente importantes para que as células cancerígenas cresçam e haja metástase. Para os pesquisadores, essa conclusão sugere que uma droga capaz de bloquear a atividade mitocondrial pode reverter o desenvolvimento dos tumores e até a resistência à quimioterapia. A boa nova é que já existe um remédio assim. A metformina, utilizada para tratar o diabetes, foi apontada pelos autores do estudo como uma opção para o combate ao câncer de mama.
Estudos recentes já haviam mostrado que a metformina pode ser eficiente em impedir que células do câncer de mama cresçam. Porém, esse é o primeiro estudo que relaciona diretamente a ação do medicamento à inibição das mitocôndrias nessas células. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Câncer Kimmel da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.
As mitocôndrias são produtoras de energia em células normais. Mas, como observou a pesquisa, em células cancerígenas, essa produção pode ser aumentada em pelo menos cinco vezes. O estudo foi feito em laboratório com tecidos humanos. "Nós mostramos que o câncer é uma 'doença parasita' que rouba energia dos hospedeiros, ou seja, do nosso corpo", afirma o presidente do Departamento de Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa da Universidade e coordenador do estudo, Michael P. Lisanti.
Efeito reverso — Nos últimos 85 anos, especialistas vêm debatendo se as células cancerígenas possuem, ou não, mitocôndrias funcionais. Alguns afirmam que essas células não utilizam mitocôndria, mas sim exclusivamente a glicose para obter energia, ação conhecida como o 'Efeito Warburg'. Porém, a pesquisa feita na Universidade Thomas Jefferson defende que, além desse método de produção de energia ser ineficiente, as células cancerígenas usam sim a mitocôndria, que por sua vez fornece grande quantidade de combustível para as células. Os responsáveis pela pesquisa chamaram esse mecanismo de 'Efeito Warburg reverso'.
"Nós apresentamos novas evidências de que as mitocôndrias de células cancerígenas são o coração do crescimento da célula tumoral e da metástase", diz Dr. Lisanti. "A metformina impede que as células cancerígenas usem suas mitocôndrias, induz a produção de glicose e desloca as células cancerígenas para o convencional Efeito Warburg, que, não sendo um mecanismo eficaz, leva as células à morte".
Pesquisa — Para estudar o papel da mitocôndria nas células cancerígenas, os pesquisadores utilizaram coloração em amostras humanas de câncer de mama. Anteriormente, esse mecanismo era somente aplicado em tecido muscular, que é rico em mitocôndrias. Os pesquisadores descobriram que as células de câncer de mama humano apresentaram altos níveis de atividade da mitocôndria. Em contrapartida, os outros tecidos mostraram pouca ou nenhuma capacidade oxidativa mitocondrial. Além disso, observaram que a regulação da atividade mitocondrial é uma característica comum de células humanas de câncer de mama e está associada com um risco de aumento de metástase.
"As mitocôndrias são o 'calcanhar de Aquiles' das células tumorais", diz Dr. Lisanti. "E acreditamos que a segmentação do metabolismo mitocondrial tem amplas implicações para o diagnóstico e terapia de câncer, e pode ser explorada na busca de medicamentos personalizados para o câncer." Este novo conceito pode mudar radicalmente a forma como os pacientes com câncer são tratados e estimular novas estratégias para a prevenção e terapia da doença.
Opinião do especialista
José Roberto Filassimédico mastologista e coordenador do Setor de Mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
"Hoje em dia, as pesquisas estão procurando descobrir mecanismos específicos das células cancerígenas que possam ser combatidos, que são as terapias alvo, e foi o que fez esse estudo.
"Já era sabido que havia uma relação entre a metformina e o câncer de mama, e a pesquisa buscou dar uma explicação para isso. Até então, ninguém havia explicado como o remédio ajuda a combater a doença.
"Antes, acreditava-se que a energia das células cancerígenas vinha da quebra de glicose, mas a pesquisa provou que está ligada ao exagero da atividade da mitocôndria.
"Essas descobertas têm potencial de mostrar como a metformina pode agir nas células cancerígenas. Isso seria importante pois ela tem baixo custo e quase não apresenta efeito colateral."
Cientistas criam composto capaz de matar o vírus da aids
Cientistas americanos descobriram que um composto sintético conhecido como PD 404,182 é capaz de 'dissolver' o vírus da aids, destruindo seu material genético. A pesquisa, liderada por Zhilei Chen, professora-assistente de engenharia química da Universidade Texas A&M, foi publicada no periódico Antimicrobial Agents and Chemotherapy.
A PD 404,182 "é uma pequena molécula viricida (que mata vírus)", diz Chen. "Quando o vírus HIV entra em contato com a substância, ele é 'quebrado' e perde seu material genético, antes que possa injetá-lo em uma célula humana."
Uma das principais vantagens de destruir o material genético é que praticamente impossibilita que o vírus crie resistência contra o composto. Bem diferente dos antirretrovirais, que atuam sobre proteínas localizadas na ‘membrana’ do vírus. Alterando essas proteínas, os vírus ganham resistência aos medicamentos. "Acreditamos que esse composto atue sobre algo comum a todos os vírus e não apenas em suas proteínas", afirma Chen.
Prevenção — Embora não represente a cura da aids, o composto pode ser bastante útil no futuro na forma de gel vaginal ou usado em camisinhas, para prevenir a infecção pelo vírus. "Seria bastante importante nos países da África subsaariana, onde não existe cultura de uso da camisinha", diz o infectologista Alexandre Naime Barbosa, do departamento de Pesquisa Clínica da Faculdade de Medicina da Unesp.
Para Ricardo Shobbie Diaz, infectologista da Unifesp, um gel com a susbtância também seria útil se fosse usado por grupos específicos de alto risco, como casais discordantes, no qual uma das pessoas tem o vírus e a outra não.
O estudo, é bom frisar, ainda está na fase inicial. Isso significa que o composto foi testado in vitro, apenas em culturas de células contaminadas com o vírus. Somente em fases mais avançadas, que levam vários anos para ser concluídas, a substância será testada em animais (macacos com o vírus SIV, equivalente ao HIV nos símios) e em humanos.
De qualquer forma, a descoberta vem em boa hora. Um gel com a substância tenofovir, que havia apresentado resultados animadores em mulheres na África do Sul, com taxa de proteção de até 54%, teve seu teste clínico suspenso na semana passada, depois que uma comissão independente de controle de segurança de dados determinou que o gel foi ineficiente. Outra parte do teste, que usava uma pastilha de tenofovir, já tinha sido cancelada em setembro por razões semelhantes.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Dia contra a corrupção!!!
Vamos dizer não ao uso indevido dos nossos impostos!
Vamos dizer não á mamata dos PTralhas e sua corja de aliados!!
vamos dizer não à um povo sem educação, saúde, saneamento, emprego e salário dignos.
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O que rola na cidade do Rio,
Política
Dose de analgésico acima do recomendado leva a lesão no fígado
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE"
Poucos remédios para dor parecem mais inocentes do que o paracetamol (mais conhecido como Tylenol, um de seus nomes comerciais), mas exagerar um pouco ao tomar a droga de modo contínuo pode levar a danos severos no fígado, e até à morte.
O dado vem de um levantamento com pacientes no Reino Unido, país que, junto com os EUA, tem um problema sério com overdoses de paracetamol --entre os britânicos, o medicamento é a principal causa de falência hepática (do fígado) repentina. No Brasil, há poucos relatos sobre o problema.
"Nos EUA, no Reino Unido e em alguns outros países da Europa, a gente vê que a maioria desses casos tem a ver com tentativas de suicídio [nas quais a pessoa toma uma dose única muito alta do medicamento]", explica a médica Edna Strauss, da diretoria da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
A nova pesquisa, publicada na revista especializada "British Journal of Clinical Pharmacology", avaliou quase 700 pacientes que foram parar na Unidade Escocesa de Transplante de Fígado, em Edimburgo, com lesões hepáticas severas ligadas ao uso do medicamento.
UM QUARTO
De fato, a maioria deles tinha tomado doses altas de um só golpe, mas uma minoria significativa (um quarto dos pacientes) tomou o que os pesquisadores, liderados por Darren Craig, chamam de "staggered overdose" --algo que poderia ser traduzido como "overdose a conta-gotas".
A maioria dos pacientes nesse grupo usava o medicamento para alívio de dores comuns, como as abdominais, musculares, de cabeça e de dentes, por exemplo.
O que os pesquisadores viram é que, embora a dosagem usada por esses pacientes variasse, e que o total de paracetamol ingerido fosse inferior ao verificado nas overdoses "clássicas", a média diária ainda assim ficava acima de 4 g por paciente (cada comprimido costuma ter entre 0,5 g e 0,75 g no Brasil.)
E essa é justamente a dose considerada perigosa hoje pelos hepatologistas. Acima dela, o organismo não consegue mais "limpar" resíduos perigosos derivados do paracetamol, o que acaba destruindo as células do fígado.
"Sobre a toxicidade do paracetamol, não se pode dizer que o trabalho inova, esse valor já está bem estipulado na literatura", diz Strauss.
Para a hepatologista, a novidade do trabalho está em demonstrar que, nesse grupo da overdose "escalonada", o risco de complicações e de morte acaba sendo maior.
Para os autores da pesquisa, isso ocorre porque o dano vai acontecendo de forma mais lenta, devagar e sempre, e é mais difícil de detectar.
Em julho, um painel de consultores da FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos EUA) recomendou mudanças nas instruções dadas aos pais quando eles ministram paracetamol aos filhos. O objetivo é justamente minimizar o risco de superdosagens perigosas.
Para Strauss, até pacientes com problemas no fígado podem receber a droga, desde que na dose correta.
EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE"
Poucos remédios para dor parecem mais inocentes do que o paracetamol (mais conhecido como Tylenol, um de seus nomes comerciais), mas exagerar um pouco ao tomar a droga de modo contínuo pode levar a danos severos no fígado, e até à morte.
O dado vem de um levantamento com pacientes no Reino Unido, país que, junto com os EUA, tem um problema sério com overdoses de paracetamol --entre os britânicos, o medicamento é a principal causa de falência hepática (do fígado) repentina. No Brasil, há poucos relatos sobre o problema.
"Nos EUA, no Reino Unido e em alguns outros países da Europa, a gente vê que a maioria desses casos tem a ver com tentativas de suicídio [nas quais a pessoa toma uma dose única muito alta do medicamento]", explica a médica Edna Strauss, da diretoria da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
A nova pesquisa, publicada na revista especializada "British Journal of Clinical Pharmacology", avaliou quase 700 pacientes que foram parar na Unidade Escocesa de Transplante de Fígado, em Edimburgo, com lesões hepáticas severas ligadas ao uso do medicamento.
UM QUARTO
De fato, a maioria deles tinha tomado doses altas de um só golpe, mas uma minoria significativa (um quarto dos pacientes) tomou o que os pesquisadores, liderados por Darren Craig, chamam de "staggered overdose" --algo que poderia ser traduzido como "overdose a conta-gotas".
A maioria dos pacientes nesse grupo usava o medicamento para alívio de dores comuns, como as abdominais, musculares, de cabeça e de dentes, por exemplo.
O que os pesquisadores viram é que, embora a dosagem usada por esses pacientes variasse, e que o total de paracetamol ingerido fosse inferior ao verificado nas overdoses "clássicas", a média diária ainda assim ficava acima de 4 g por paciente (cada comprimido costuma ter entre 0,5 g e 0,75 g no Brasil.)
E essa é justamente a dose considerada perigosa hoje pelos hepatologistas. Acima dela, o organismo não consegue mais "limpar" resíduos perigosos derivados do paracetamol, o que acaba destruindo as células do fígado.
"Sobre a toxicidade do paracetamol, não se pode dizer que o trabalho inova, esse valor já está bem estipulado na literatura", diz Strauss.
Para a hepatologista, a novidade do trabalho está em demonstrar que, nesse grupo da overdose "escalonada", o risco de complicações e de morte acaba sendo maior.
Para os autores da pesquisa, isso ocorre porque o dano vai acontecendo de forma mais lenta, devagar e sempre, e é mais difícil de detectar.
Em julho, um painel de consultores da FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos EUA) recomendou mudanças nas instruções dadas aos pais quando eles ministram paracetamol aos filhos. O objetivo é justamente minimizar o risco de superdosagens perigosas.
Para Strauss, até pacientes com problemas no fígado podem receber a droga, desde que na dose correta.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Esta é a carta de um aposentado mostrando a verdade sobre a Previdência Social!!
À Excelentíssima Senhora DILMA ROUSSEFF
Presidente da República Federativa do Brasil Brasília-DF,
Senhora Presidente,
Quero iniciar esta carta, externando os meus mais sinceros sentimentos a respeito do que penso do seu governo e do Partido ao qual a senhora pertence. A senhora está no poder, não por minha vontade e nem pelo meu voto.
Desde 2003, quando o Partido dos Trabalhadores subiu ao poder, nós, os aposentados, pensionistas, trabalhadores aposentáveis e contribuintes autônomos, só temos perdas para contabilizar nessa nossa tão sofrida vida de beneficiários da Previdência Social, que esse governo tão bem sabe fazer para nos prejudicar.
De 2003 para cá, nós acumulamos 40% de perdas. O senhor Luiz Inácio conseguiu a sua primeira eleição, à custa de mentiras e falsas promessas. Prometeu aos aposentados e pensionistas, uma vida digna e a correção de todas as injustiças cometidas pelos governantes passados, contra a nossa classe.
Depois de eleito, a sua atuação foi o inverso das suas promessas.Com ele, nós só tivemos perdas: 1) Vetou o reajuste de 16,67% no reajuste de 2006, concedendo-nos somente 5,1%; 2) durante os seus oito anos de mandato, manteve a política de reajustes diferenciados para a nossa classe, acumulando perdas; 3) vetou a extinção do maldito fator previdenciário, tão combatido por ele e pelo seu Partido, quando criado pela infeliz idéia do presidente FHC, esse, também terrivelmente prejudicial à nossa classe; 4) manteve a DRU, retirando bilhões da Previdência Social e da Saúde, prejudicando milhões de brasileiros, empregando esses recursos em atividades alheias aos objetivos da Seguridade Social; 5) proibiu o Presidente da Câmara, Deputado Michel Temer, de colocar na pauta para votação, os Projetos Legislativos 01/07, 3299/08 e 4434/08, aprovados por unanimidade no Senado Federal.
A senhora continua mantendo a proibição junto ao Presidente da Câmara, Deputado Marco Maia, de colocar os PL’s em votação; o seu governo continuou prejudicando a nossa classe, quando vetou o artigo da LDO, que concedia o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo para os benefícios dos aposentados e pensionistas que recebem acima do salário de referência; o seu governo concedeu isenção de contribuição para a Previdência até o ano de 2015, para as obras para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas; o governo do PT, diz que não corrige os erros cometidos contra os beneficiários da Previdência, alegando déficit na Previdência.
Se existe déficit? Como esse como esse mesmo governo, dispensa bilhões de reais da arrecadação da Previdência Social, através de renúncias previdenciárias em benefício do Agronegócio, dos times de futebol, cujos times, têm dinheiro para pagar milhões de reais de salários mensais a jogadores de renome? Como este mesmo governo pode dispensar contribuições para beneficiar as empreiteiras que, a mando da FIFA, deixarão de pagar para a Previdência Social, todos os valores correspondentes aos serviços prestados e materiais adquiridos para os objetivos da Copa do mundo e das Olimpíadas?
Nisto tudo, o que fica bem claro, é um misto de incoerência com má vontade para com os aposentados, pensionistas, trabalhadores aposentáveis e contribuintes autônomos. Senhora presidente, se não houver um pouco de respeito e de sensibilidade para com os idosos da Previdência Social e para os futuros aposentados, o seu primeiro ano de governo, já nos dá todos os motivos do mundo para repudiá-lo! A continuar nessa batida, o que poderemos esperar?
Já está provado de que não há déficit no RGPS/Urbano, ao qual pertencemos. Muito pelo contrário, somos superavitários. Em 2010, o nosso superávit foi de R$7,8 bilhões. Só com este valor, o governo poderá nos dar o reajuste conforme foi aprovado na LDO. Por que temos de pagar pelos erros do governo? Existem déficits nos RGPS/Rural e no RPPS/Funcionalismo Público, da ordem de R$50 bilhões e de R$54 bilhões respectivamente. O que nós temos com isso? Nós não somos culpados pelos erros e incompetência do governo. Corrija as deficiências e encontre uma solução decente para nos tirar desse verdadeiro genocídio que o seu governo, o PT, o PMDB e os demais partidos que apóiam esse governo, que se caracterizou como o inimigo público número 1 dos aposentados, pensionistas, trabalhadores aposentáveis e contribuintes autônomos. Presidente, a senhora tem tudo para corrigir os erros cometidos pelo governo contra a nossa classe, só não fará se quiser continuar errando e prejudicando 8,4 milhões de idosos e milhões de trabalhadores que dependerão da Previdência para garantir um final de vida feliz.
Faça um exame de consciência e veja que o seu governo precisa muito se reabilitar com a nossa classe, senão vejamos: a) conceda o mesmo percentual de reajuste (inflação e mais 100% do PIB dos dois últimos anos) para os aposentados e pensionistas. Dinheiro para isto tem, é só querer; b) autorize ao Presidente da Câmara, Deputado Marco Maia liberar os PL’s 01/07, 3299/08 e 4434/08, para votação em plenário (por que o medo da votação? c) vete toda e qualquer medida que venha a tirar os recursos da Seguridade Social, como por exemplo: Renúncias previdenciárias para a Copa do mundo, para o agronegócio e para os times de futebol; cobre dos devedores da Previdência Social os bilhões de reais que eles nos deve; feche as torneiras da corrupção que leva o dinheiro da Previdência.
Está ai, senhora Presidente Dilma, a revolta de um aposentado que completa 70 anos de idade e que já não agüenta mais tanta falta de consideração, de respeito e de sensibilidade para com os idosos deste país. Lembre-se, foram eles que contribuíram compulsoriamente para aumentar o bolo da receita da Previdência Social durante os seus 35 ou 40 anos de labuta. Foram eles que ajudaram na construção das riquezas deste país que é belo, é um impávido colosso, mas que, por equívocos dos governantes, tem se tornado um carrasco para os idosos deste país.
Esperando que a senhora leia e medite a respeito de tudo o que aqui foi escrito, fico no aguardo de uma resposta que venha dar dignidade, esperança e respeito aos milhões de prejudicados pelo governo.
Respeitosamente
Odoaldo Vasconcelos Passos Aposentado/Belém-PA
www.companhiadosaposentados.blogspot.com
www.movimentobrasildignidade.blogspot.com
www.aposentadosolteoverbo.Org
Dia 9 de dezembro ! Dia internacional contra a corrupção
Você que está vendo nosso povo morrer em hospitais; vendo as crianças em escolas capegangas; vendo a maioria do povo viver sem saneamento; vendo a violência matando indiscriminadamente, Não vai fazer nada??
Levanta daí! Vá até a Candelária, no nia 09 , a partir das 17.00hs e demonstre sua revolta contra a CORRUPÇÃO!
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Denúncia sobre obra em MT quer 'enfraquecer' Dilma, diz Negromonte
Ministro das Cidades afirmou que vai apurar denúncia de parecer fraudado.
Jornal diz que ministério forjou parecer de obra da Copa em Cuiabá (MT).
O ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse nesta sexta-feira (25), em Salvador, que as denúncias de suposta fraude em parecer de obra de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Cuiabá (MT) tentam "enfraquecer a presidente Dilma".
Após solenidade de assinatura dos termos de adesão à segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, o ministro também disse que o fato de ele ser nordestino - Negromonte é deputado federal do PMDB da Bahia licenciado - também influenciou para as denúncias.
"As denúncias vieram de parte da imprensa certamente insatisfeita com o governo federal, [que quer] enfraquecer a presidente Dilma. É uma mulher, existe discriminação. Existe discriminação com nordestino. Fizeram uma ilação sobre a Festa do Bode. Se fosse Festa da Uva, da Maçã, certamente ninguém faria discriminação. Como a Festa do Bode é coisa de nordestino, o ministro é nordestino, tome cacetada", disse Mário Negromonte.
O ministro fez referência a reportagem da revista "Época", que afirmou que ele usou o cargo para obter patrocínio estatal para evento no interior da Bahia que promoveu os interesses políticos de sua família.
Mais cedo, em entrevista à Rádio Estadão ESPN, Negromonte havia reafirmado que não houve fraude na mudança do parecer e que a sindicância vai apurar o caso e que não vai passar "a mão na cabeça de ninguém".
Reportagem de "O Estado de S.Paulo" acusou servidores da pasta de forjar documento que autorizou mudanças em projeto, ampliando o custo da obra para R$ 1,2 bilhão - R$ 700 milhões a mais do que o previsto na proposta original. Conforme o jornal, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide Vianna, teria participado da fraude.
Determinei abertura de sindicância para apurar eventuais irregularidades. Disponibilizei toda documentação original. Está na mão do Ministério Público. Não vou antecipar, não vou pré julgar A sindicância vai apurar se houve falha e erro do funcionário público. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém”, afirmou.
O ministro negou a informação de que teria dado aval a mudanças no projeto. “Não tinha conhecimento, não dei aval a ninguém, nem dr. Cássio [chefe de gabinete], que é um técnico competente, sério, honrado. É bom que vocês entendam, não foi licitado ainda. A decisão foi do governo do estado de propor a alteração do modal. Lá, o governo passado, fez a proposta de BRT, ele achou por bem mandar os técnicos analisarem VLT, que é uma coisa mais moderna e mandou pra lá. Lá tem uma decisão colegiada.”
Questionado se já havia conversado com a presidente sobre a repercussão das denúncias, ele disse ter o apoio de Dilma.
“O ministro Gilberto Carvalho me ligou e disse que eu fique tranquilo porque a presidente conhece todo o trâmite. Não tem telefonema comprometedor de nada, não tem desvio de recurso nem corrupção. A gente não pode criar a república da desconfiança”, disse.
O ministro disse ainda que não tem "apego ao cargo". "Não vou ficar de joelho pra ninguém, não tenho apego a cargo. Estou muito honrado em fazer esse trabalho junto a Dilma. Se eu sentir que ela não me quer, eu vou lá e entrego. Mas até agora ela nunca sinalizou, muito pelo contrário. (...) Sou deputado. Esse eu dou valor, esse mandato."
Sindicância
Em nota oficial divulgada na noite desta quinta-feira (24), o ministro das Cidades, Mário Negromonte, anunciou que determinou a abertura de uma sindicância para "apurar eventual prática de irregularidade"
Na nota, o ministério afirma que a sindicância foi solicitada ao ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, "em aviso urgente". A pasta afirma ter entregue ao Ministério Público cópia do processo com a suposta fraude "mantendo os princípios de total transparência de seus atos e da prestação de contas aos órgãos de controle".
Jornal diz que ministério forjou parecer de obra da Copa em Cuiabá (MT).
O ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse nesta sexta-feira (25), em Salvador, que as denúncias de suposta fraude em parecer de obra de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Cuiabá (MT) tentam "enfraquecer a presidente Dilma".
Após solenidade de assinatura dos termos de adesão à segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, o ministro também disse que o fato de ele ser nordestino - Negromonte é deputado federal do PMDB da Bahia licenciado - também influenciou para as denúncias.
"As denúncias vieram de parte da imprensa certamente insatisfeita com o governo federal, [que quer] enfraquecer a presidente Dilma. É uma mulher, existe discriminação. Existe discriminação com nordestino. Fizeram uma ilação sobre a Festa do Bode. Se fosse Festa da Uva, da Maçã, certamente ninguém faria discriminação. Como a Festa do Bode é coisa de nordestino, o ministro é nordestino, tome cacetada", disse Mário Negromonte.
O ministro fez referência a reportagem da revista "Época", que afirmou que ele usou o cargo para obter patrocínio estatal para evento no interior da Bahia que promoveu os interesses políticos de sua família.
Mais cedo, em entrevista à Rádio Estadão ESPN, Negromonte havia reafirmado que não houve fraude na mudança do parecer e que a sindicância vai apurar o caso e que não vai passar "a mão na cabeça de ninguém".
Reportagem de "O Estado de S.Paulo" acusou servidores da pasta de forjar documento que autorizou mudanças em projeto, ampliando o custo da obra para R$ 1,2 bilhão - R$ 700 milhões a mais do que o previsto na proposta original. Conforme o jornal, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide Vianna, teria participado da fraude.
Determinei abertura de sindicância para apurar eventuais irregularidades. Disponibilizei toda documentação original. Está na mão do Ministério Público. Não vou antecipar, não vou pré julgar A sindicância vai apurar se houve falha e erro do funcionário público. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém”, afirmou.
O ministro negou a informação de que teria dado aval a mudanças no projeto. “Não tinha conhecimento, não dei aval a ninguém, nem dr. Cássio [chefe de gabinete], que é um técnico competente, sério, honrado. É bom que vocês entendam, não foi licitado ainda. A decisão foi do governo do estado de propor a alteração do modal. Lá, o governo passado, fez a proposta de BRT, ele achou por bem mandar os técnicos analisarem VLT, que é uma coisa mais moderna e mandou pra lá. Lá tem uma decisão colegiada.”
Questionado se já havia conversado com a presidente sobre a repercussão das denúncias, ele disse ter o apoio de Dilma.
“O ministro Gilberto Carvalho me ligou e disse que eu fique tranquilo porque a presidente conhece todo o trâmite. Não tem telefonema comprometedor de nada, não tem desvio de recurso nem corrupção. A gente não pode criar a república da desconfiança”, disse.
O ministro disse ainda que não tem "apego ao cargo". "Não vou ficar de joelho pra ninguém, não tenho apego a cargo. Estou muito honrado em fazer esse trabalho junto a Dilma. Se eu sentir que ela não me quer, eu vou lá e entrego. Mas até agora ela nunca sinalizou, muito pelo contrário. (...) Sou deputado. Esse eu dou valor, esse mandato."
Sindicância
Em nota oficial divulgada na noite desta quinta-feira (24), o ministro das Cidades, Mário Negromonte, anunciou que determinou a abertura de uma sindicância para "apurar eventual prática de irregularidade"
Na nota, o ministério afirma que a sindicância foi solicitada ao ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, "em aviso urgente". A pasta afirma ter entregue ao Ministério Público cópia do processo com a suposta fraude "mantendo os princípios de total transparência de seus atos e da prestação de contas aos órgãos de controle".
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Nova droga eleva colesterol bom e reduz o ruim
DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE
Estudo apresentado nesta semana no congresso da American Heart Association, em Orlando, nos EUA, mostra que um novo remédio conseguiu aumentar os níveis do chamado colesterol bom, o HDL, e baixar as taxas do ruim, o LDL.
Quando combinado aos remédios já usados para baixar colesterol (estatinas), o evacetrapib mais que dobrou os níveis de colesterol bom e reduziu em até 35% o colesterol ruim, além de diminuir os triglicérides, outro indicador de risco cardíaco que é medido em exames de rotina.
O novo remédio pertence a um grupo de substâncias que inibem uma proteína responsável por transferir colesterol do HDL para o LDL, aumentando a proteção contra o entupimento dos vasos.
O HDL funciona "limpando" o colesterol das artérias e o levando até o fígado. De lá, ele é eliminado do corpo.
Segundo Raul Santos, diretor da unidade de lípides do InCor (Instituto do Coração), um nível baixo de HDL é um sinal de risco de infarto. Resultados abaixo de 40 mg/dl para homens e 50 mg/dl para mulheres são um sinal de alerta, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Remédios da mesma família do evacetrapib vêm sendo testados há alguns anos. O primeiro deles foi uma grande decepção para os médicos, afirma Santos, porque aumentou a pressão arterial dos pacientes e o risco de problemas cardíacos.
"Depois disso, foram desenvolvidas mais três moléculas que, até agora, não causaram esses efeitos."
Um desses medicamentos, o dalcetrapib, está sendo testado no InCor por 20 pacientes, há dois anos. "Em 2013 devemos ter uma resposta sobre os efeitos da droga."
Os médicos ainda precisam determinar se o mecanismo usado pela droga para aumentar o colesterol bom pode prejudicar a pessoa a longo prazo. A proteína cuja ação é inibida pelo remédio para aumentar o colesterol bom pode ter uma ação protetora para as artérias.
"O efeito do remédio sobre o colesterol é ótimo, mas ainda não sabemos se isso vai prevenir eventos cardíacos", diz Santos.
O novo estudo, feito por médicos da Cleveland Clinic e publicado no "Journal of the American Medical Association", sugere testes maiores para comprovar os benefícios do remédio.
POLÊMICA
Um outro estudo apresentado no congresso americano de cardiologia e publicado no "New England Journal of Medicine" levanta o debate sobre outra substância usada há mais de 50 anos para aumentar o HDL, a niacina.
A pesquisa analisou o impacto da substância em pessoas com LDL controlado (abaixo de 70 mg/dl). Segundo os autores e um editorial publicado na revista médica, o remédio deve ser aposentado, porque não aumenta o colesterol bom dos pacientes e causa vermelhidão da pele.
Segundo o cardiologista do InCor, no entanto, ainda é preciso esperar o resultado de um estudo maior, com 25 mil pessoas, antes de desistir do remédio. "Ele é seguro, está no mercado há décadas."
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE
Estudo apresentado nesta semana no congresso da American Heart Association, em Orlando, nos EUA, mostra que um novo remédio conseguiu aumentar os níveis do chamado colesterol bom, o HDL, e baixar as taxas do ruim, o LDL.
Quando combinado aos remédios já usados para baixar colesterol (estatinas), o evacetrapib mais que dobrou os níveis de colesterol bom e reduziu em até 35% o colesterol ruim, além de diminuir os triglicérides, outro indicador de risco cardíaco que é medido em exames de rotina.
O novo remédio pertence a um grupo de substâncias que inibem uma proteína responsável por transferir colesterol do HDL para o LDL, aumentando a proteção contra o entupimento dos vasos.
O HDL funciona "limpando" o colesterol das artérias e o levando até o fígado. De lá, ele é eliminado do corpo.
Segundo Raul Santos, diretor da unidade de lípides do InCor (Instituto do Coração), um nível baixo de HDL é um sinal de risco de infarto. Resultados abaixo de 40 mg/dl para homens e 50 mg/dl para mulheres são um sinal de alerta, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Remédios da mesma família do evacetrapib vêm sendo testados há alguns anos. O primeiro deles foi uma grande decepção para os médicos, afirma Santos, porque aumentou a pressão arterial dos pacientes e o risco de problemas cardíacos.
"Depois disso, foram desenvolvidas mais três moléculas que, até agora, não causaram esses efeitos."
Um desses medicamentos, o dalcetrapib, está sendo testado no InCor por 20 pacientes, há dois anos. "Em 2013 devemos ter uma resposta sobre os efeitos da droga."
Os médicos ainda precisam determinar se o mecanismo usado pela droga para aumentar o colesterol bom pode prejudicar a pessoa a longo prazo. A proteína cuja ação é inibida pelo remédio para aumentar o colesterol bom pode ter uma ação protetora para as artérias.
"O efeito do remédio sobre o colesterol é ótimo, mas ainda não sabemos se isso vai prevenir eventos cardíacos", diz Santos.
O novo estudo, feito por médicos da Cleveland Clinic e publicado no "Journal of the American Medical Association", sugere testes maiores para comprovar os benefícios do remédio.
POLÊMICA
Um outro estudo apresentado no congresso americano de cardiologia e publicado no "New England Journal of Medicine" levanta o debate sobre outra substância usada há mais de 50 anos para aumentar o HDL, a niacina.
A pesquisa analisou o impacto da substância em pessoas com LDL controlado (abaixo de 70 mg/dl). Segundo os autores e um editorial publicado na revista médica, o remédio deve ser aposentado, porque não aumenta o colesterol bom dos pacientes e causa vermelhidão da pele.
Segundo o cardiologista do InCor, no entanto, ainda é preciso esperar o resultado de um estudo maior, com 25 mil pessoas, antes de desistir do remédio. "Ele é seguro, está no mercado há décadas."
A cidade brasileira cenário da saga "Crepúsculo"
Saco do Mamanguá, na Costa Verde do Rio, é o local da lua-de-mel dos protagonistas Bella e Edward, em Amanhecer
A imprensa em peso rondava a área em seus helicópteros, fãs alvoroçados gritavam e tentavam uma aproximação (mesmo que a nado), driblando barcos e seguranças espalhados ao redor da pequena Praia das Flores. Lá dentro da mansão, Kristen Stewart e Robert Pattinson incorporavam mais uma vez os protagonistas Bella e Edward nas gravações de "Amanhecer", quarta parte da saga "Crepúsculo" - com lançamento previsto para novembro.
Naqueles dias, a região do Saco do Mamanguá, na Costa Verde do Estado do Rio, vivia seu período mais agitado. Dona Gracinha, que mora a poucos minutos da área tomada pela produção cinematográfica, estranhou o tumulto nada convencional, mas nem por isso se abalou. Seguiu fritando os mais deliciosos bolinhos de chuva para o café da tarde, com a tranquilidade típica dos moradores dali.
Por muitos considerado um fiorde tropical na costa brasileira, este refúgio natural é formada por um longo braço de mar que se forma pertinho de Paraty Mirim e se estende por oito quilômetros. Ao redor, cadeias de montanhas (há até uma versão do Pão de Açúcar), manguezais e as mais tradicionais comunidades caiçaras. Que não desejam nada além de preservar toda aquela paz e sossego.
Para chegar a este paraíso, só mesmo de barco. No passeio comum, eles partem da prainha de Paraty Mirim com destino ao Regato, última comunidade do Mamanguá - paradas para mergulhos em algumas das 33 praias da área também podem ser incluídas. Dali, é hora de sentir a energia do local um pouco mais na pele, em um tour de caiaque.
Remando em águas calminhas, com a brisa do vento batendo e um constante silêncio, chega-se ao riozinho do mangue, que também serve de berçário para espécies variadas. A mata atlântica ali na beira acompanha o percurso, assim como os caranguejos vermelhos e pássaros diversos. Certa força nos braços será necessária, pois uma deliciosa cachoeira só é alcançada após uma hora de remadas
À MESA
Depois do vaivém pelas águas, é com o melhor do cardápio caiçara que o visitante é recebido: arroz, feijão, farofa e frescas postas do peixe parati, típico da região.
O banquete é preparado pelas mãos mágicas de dona Gracinha em sua própria casa, ali no Regato. A hora feliz é enriquecida com histórias e causos das comunidades locais, que cuidam e tiram da natureza seu sustento. Vivem da pesca, do artesanato e, mais recentemente, do turismo sustentável. Se cogitam sair dali e encarar os grandes centros urbanos? Nem pensar.
O papo corre solto e se estende até o cair da tarde sinalizar que o passeio está quase no fim. E também que é chegada a hora de fritar os tais bolinhos de chuva para o café. Não tenha dúvidas, espere por eles. Afinal, para quê a pressa?
SAIBA MAIS:
- Como ir: Paraty Mirim fica a 40 minutos de ônibus de Paraty. Custa R$ 3
- Mamanguá: o passeio de um dia custa R$ 120, com almoço, na interacaoambiental.tur.br
domingo, 23 de outubro de 2011
Doce tradicional italiano pode ser feito em casa; aprenda o modo de preparo
O "cannolo", doce tradicional italiano, passou décadas afastado das ruas de São Paulo, mas caiu no gosto de uma nova geração de chefs. O doce pode ser encontrado agora em várias confeitarias e restaurantes da cidade. O "cannolo" pode também ser feito em casa: o confeiteiro Flavio Federico (alameda dos Arapanés, 540, Indianópolis, tel. 0/xx/11/5051-5277) ensinou uma receita com dois recheios: o tradicional e o de limão-siciliano.
Leticia Moreira/Folhapress
Canolli da fábrica de doces de Flavio Federico
MASSA
- 2 ½ xícaras de farinha de trigo
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) cheia de manteiga amolecida
- 80 ml de vinho Marsala
- 30 ml de cachaça
- Óleo para fritar em imersão
- 1 pitada de sal
- 1 clara
PREPARO
Misture a farinha, o açúcar e o sal e peneire. Acrescente a manteiga e misture bem.
Incorpore o vinho e a cachaça aos poucos, até obter uma massa bem lisa e elástica. Deixe-a na geladeira, envolvida em filme plástico, por uma hora.
Abra a massa em espessura fina e corte em discos. Pincele a borda do círculo com clara e enrole em canudos para 'cannoli'*
Frite por imersão em óleo quente até dourar
RECHEIO TRADICIONAL
- 1 xícara e 2 colheres (sopa) de água
- ½ xícara e 2 colheres (sopa) de açúcar refinado
- 500 g de ricota
- 250 g de 'cream cheese'
- 1 xícara de frutas cristalizadas em cubos
PREPARO
Ferva a água com o açúcar até reduzir pela metade. Deixe esfriar.
Passe a ricota por uma peneira. Misture com o 'cream cheese' e com a calda até obter uma pasta. Junte as frutas e guarde na geladeira.
Recheie os 'cannoli' com um saco de confeitar e polvilhe com açúcar impalpável (encontrado em casas de ingredientes para confeitaria). Decore com cerejas e damascos.
RECHEIO DE LIMÃO-SICILIANO
- ½ xícara de água
- ½ xícara de suco de limão-siciliano
- ½ xícara. e 2 colheres. (sopa) de açúcar refinado
- Raspas de 1 limão
- 500 g de ricota
- 250 g de cream cheese
- 50 g de cascas de limão cristalizadas (opcional)
PREPARO
Ferva a água com o suco de limão, o açúcar e as raspas até reduzir (por volta de meia xícara).
Passe a ricota por uma peneira, misture com o cream cheese e a calda fria até obter uma pasta homogênea. Incorpore as cascas de limão e guarde na geladeira até o momento de usar.
Recheie os cannoli com o auxílio de um saco de confeitar e polvilhe com açúcar impalpável. Decore as pontas com raspas de limão ou pedaços de limão cristalizado.
Leticia Moreira/Folhapress
Canolli da fábrica de doces de Flavio Federico
MASSA
- 2 ½ xícaras de farinha de trigo
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) cheia de manteiga amolecida
- 80 ml de vinho Marsala
- 30 ml de cachaça
- Óleo para fritar em imersão
- 1 pitada de sal
- 1 clara
PREPARO
Misture a farinha, o açúcar e o sal e peneire. Acrescente a manteiga e misture bem.
Incorpore o vinho e a cachaça aos poucos, até obter uma massa bem lisa e elástica. Deixe-a na geladeira, envolvida em filme plástico, por uma hora.
Abra a massa em espessura fina e corte em discos. Pincele a borda do círculo com clara e enrole em canudos para 'cannoli'*
Frite por imersão em óleo quente até dourar
RECHEIO TRADICIONAL
- 1 xícara e 2 colheres (sopa) de água
- ½ xícara e 2 colheres (sopa) de açúcar refinado
- 500 g de ricota
- 250 g de 'cream cheese'
- 1 xícara de frutas cristalizadas em cubos
PREPARO
Ferva a água com o açúcar até reduzir pela metade. Deixe esfriar.
Passe a ricota por uma peneira. Misture com o 'cream cheese' e com a calda até obter uma pasta. Junte as frutas e guarde na geladeira.
Recheie os 'cannoli' com um saco de confeitar e polvilhe com açúcar impalpável (encontrado em casas de ingredientes para confeitaria). Decore com cerejas e damascos.
RECHEIO DE LIMÃO-SICILIANO
- ½ xícara de água
- ½ xícara de suco de limão-siciliano
- ½ xícara. e 2 colheres. (sopa) de açúcar refinado
- Raspas de 1 limão
- 500 g de ricota
- 250 g de cream cheese
- 50 g de cascas de limão cristalizadas (opcional)
PREPARO
Ferva a água com o suco de limão, o açúcar e as raspas até reduzir (por volta de meia xícara).
Passe a ricota por uma peneira, misture com o cream cheese e a calda fria até obter uma pasta homogênea. Incorpore as cascas de limão e guarde na geladeira até o momento de usar.
Recheie os cannoli com o auxílio de um saco de confeitar e polvilhe com açúcar impalpável. Decore as pontas com raspas de limão ou pedaços de limão cristalizado.
A ameaça fascista
É a visão de um americano sobre o que ocorre lá, mas se a gente pretar bem atenção veremos o quanto estamos iguais a eles!!!!
sexta-feira, 7 de outubro, 2011 por Llewellyn H. Rockwell Jr.
Todo mundo sabe que o fascista do termo é um pejorativo, muitas vezes usado para descrever qualquer posição política um alto-falante não gosta. Não há ninguém em torno de quem está disposto a se levantar e dizer, 'Eu sou um fascista, acho que o fascismo é um grande sistema social e econômico ".
Mas eu defendo que se eles fossem honestos, a grande maioria dos políticos, intelectuais e ativistas políticos teria de dizer exatamente isso.
O fascismo é o sistema de governo que cartelizes o setor privado, a economia centralmente planos para subsidiar produtores, exalta o estado policial como a fonte da ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos, e torna o Estado o mestre executivo ilimitada da sociedade.
Este artigo descreve a política dominante nos Estados Unidos hoje. E não apenas na América. É verdade na Europa, também. Faz parte tanto do mainstream que dificilmente é notado mais.
É verdade que o fascismo não tem aparato teórico global. Não há grande teórico como Marx. Que o torna não menos real e distinta como um sistema social, econômico e político. O fascismo também prospera como um estilo distinto de gestão social e econômica. E é tanto ou mais de uma ameaça à civilização do que full-blown socialismo.
Isto é porque seus traços são tanto uma parte da vida - e têm sido por tanto tempo - que eles são quase invisíveis para nós.
Se o fascismo é invisível para nós, é realmente o assassino silencioso. Ele prende um enorme Estado, violenta pesado no mercado livre que drena seu capital e da produtividade como um parasita mortal em um host. Por isso, o Estado fascista tem sido chamado de economia de vampiro . Ela suga a vida econômica de uma nação e provoca uma morte lenta de uma economia outrora próspera.
Deixe-me dar um exemplo recente.
O Declínio
Os jornais da semana passada estavam cheios de primeiros conjuntos de dados do Censo dos EUA 2010. A manchete dizia respeito ao enorme aumento na taxa de pobreza. É o maior aumento em 20 anos, e agora até 15 por cento.
Mas a maioria das pessoas ouvem isso e rejeitá-lo, provavelmente por uma boa razão. Os pobres neste país não é pobre por qualquer padrão histórico. Eles têm telefones celulares, TV a cabo, carros, muita comida e muita renda disponível. Além do mais, não há tal coisa como uma classe chamada fixa os pobres. Pessoas vêm e vão, dependendo da idade e circunstâncias da vida. Além disso, na política americana, quando você ouvir reclamando sobre os pobres, todo mundo sabe que você está suposto fazer: a mão do governo a sua carteira.
Enterrado no relatório é outro fato que tem um significado muito mais profundo. Trata-se de renda familiar média em termos reais.
"O modelo econômico fascista matou o que antes era chamado sonho americano".
O que os dados têm revelado é devastador. Desde 1999, a renda familiar média caiu 7,1 por cento. Desde 1989, a renda média familiar é em grande parte plana. E desde 1973 eo fim do padrão-ouro, tem aumentado a quase todos. A máquina geradora de riqueza grande que era uma vez a América está falhando.
Já não pode uma geração esperar viver uma vida melhor que a anterior. O modelo econômico fascista matou o que antes era chamado de o sonho americano. E a verdade é, naturalmente, ainda pior do que a estatística revela. Você tem que considerar quantas rendas existir dentro de uma única casa para compensar a renda total. Após a Segunda Guerra Mundial, a única família de renda se tornou a norma. Então o dinheiro foi destruída e as economias norte-americanos foram varridos do mapa e da base de capital da economia foi devastada.
Foi neste momento que as famílias começaram a lutar para ficar acima da água. O ano de 1985 foi o ponto de viragem. Este foi o ano que se tornou mais comum do que para uma casa não ter duas fontes de renda ao invés de um. Mães entram na força de trabalho para manter a renda familiar flutuante.
Os intelectuais aplaudiram esta tendência, como se representasse a libertação, gritando hosanas que todas as mulheres em todos os lugares agora são adicionados os rolos de impostos como contribuintes valiosa para os cofres do Estado. A causa real é a ascensão da moeda fiduciária que a moeda depreciada, a poupança roubado, e empurrou as pessoas para a força de trabalho como contribuintes.
Esta história não é contada nos dados sozinho. Você tem que olhar para os dados demográficos para descobrir isso.
Esta grande mudança demográfica, essencialmente, comprou a outra família americana de 20 anos de aparente prosperidade, mas é difícil chamá-lo assim já que não havia mais nenhuma escolha sobre o assunto. Se você quisesse continuar vivendo o sonho, a família não podia mais se contentam com uma única renda.
Mas esta grande mudança foi apenas uma escapatória. Comprou 20 anos de ligeiros aumentos antes que a tendência de renda achatada novamente. Durante a última década, estamos de volta a cair. Hoje a renda média familiar é apenas um pouco acima de onde estava quando Nixon destruiu o dólar, colocar em controles de preços e salários, criou o EPA, e todo o aparato do estado de bem-estar de guerra parasitária veio a ser entrincheirados e fez universal.
Sim, isso é fascismo, e estamos pagando o preço. O sonho está sendo destruído.
A conversa em Washington sobre a reforma, seja de democratas ou republicanos, é como uma piada de mau gosto. Eles falam de pequenas mudanças, pequenos cortes, as comissões vão estabelecer, freios eles vão fazer em dez anos. Tudo é ruído branco. Nada disso vai resolver o problema. Nem perto.
O problema é mais fundamental. É a qualidade do dinheiro. É a própria existência de 10.000 agências reguladoras. É o pressuposto de todo que você tem que pagar ao estado para ter o privilégio de trabalhar. É a presunção de que o governo deve gerenciar todos os aspectos da ordem econômica capitalista. Em suma, é o estado total que é o problema, e os que sofrem e declínio vai continuar, desde que o total do Estado existe.
As origens do fascismo
Para ter certeza, a última vez que as pessoas preocupadas com o fascismo foi durante a Segunda Guerra Mundial. Estávamos disse estar lutando este sistema mal no exterior. Os Estados Unidos derrotaram governos fascistas, mas a filosofia de governação que o fascismo representa não foi derrotado. Muito rapidamente após a guerra, outro começou. Esta foi a Guerra Fria que opunha o capitalismo contra o comunismo. Socialismo, neste caso, foi considerado uma forma branda do comunismo, louvável tolerável e até mesmo na medida em que ele foi vinculado com a democracia, que é o sistema que legaliza e legitima uma pilhagem em curso da população.
Nesse meio tempo, quase todo mundo se esqueceu que existem muitas outras cores do socialismo não, todos eles obviamente de esquerda. O fascismo é uma dessas cores.
Não pode haver questão de suas origens. É ligada à história do pós-I Guerra política italiana. Em 1922, Benito Mussolini ganhou uma eleição democrática eo fascismo estabeleceu como sua filosofia. Mussolini tinha sido um membro do Partido Socialista Italiano.
Todos os jogadores maiores e mais importantes dentro do movimento fascista veio os socialistas. Foi uma ameaça para os socialistas, porque foi o veículo mais atraente política para a aplicação do mundo real do impulso socialista. Socialistas passaram para juntar os fascistas en masse.
É também por isso próprio Mussolini gostava de imprensa tão boa há mais de dez anos após seu governo começou. Ele foi celebrada pelo New York Times em artigo após artigo. Ele foi anunciado em coleções acadêmicas como um exemplo do tipo de líder que precisávamos na era da sociedade do planejado. Peças Puff nesta blowhard eram muito comuns no jornalismo EUA durante todo o final de 1920 e meados dos anos 1930.
"Quando você correr para fora de tudo o mais que gastar dinheiro, você sempre pode depender de fervor nacionalista para trás mais gastos militares."
Lembre-se que neste mesmo período, a esquerda americana passou por uma grande mudança. Na adolescência e 1920, a esquerda americana teve um impulso anticorporatist muito louvável. A guerra Esquerda em geral oposta, o estado de execução do sistema penal, a proibição do álcool, e todas as violações das liberdades civis. Ele não era amigo do capitalismo, mas também não era um amigo do estado corporativo do tipo que FDR forjou durante o New Deal.
Em 1933 e 1934, a esquerda americana teve que fazer uma escolha. Será que eles abraçam o corporativismo e arregimentação do New Deal ou tomar uma posição de princípio sobre seus antigos valores liberais? Em outras palavras, eles iriam aceitar o fascismo como uma casa a meio caminho de sua utopia socialista? Uma batalha gigantesca se seguiu neste período, e houve um vencedor claro. O New Deal fez uma oferta a esquerda não podia recusar. E foi um pequeno passo para ir do abraço da economia fascista planejada para a comemoração do estado de guerra que concluíram o período do New Deal.
Esta foi apenas uma repetição do mesmo curso dos eventos na Itália na década anterior. Também na Itália, a esquerda percebeu que sua agenda anticapitalista poderiam ser melhor alcançados no âmbito do Estado, autoritário de planejamento. É claro que nosso amigo John Maynard Keynes desempenhou um papel fundamental no fornecimento de uma justificativa pseudocientífica para unir oposição ao velho mundo laissez faire para uma nova apreciação da sociedade planejada. Lembre-se que Keynes não era socialista da velha escola. Como ele mesmo disse em sua introdução à edição nazista de sua Teoria Geral, o nacional-socialismo era muito mais hospitaleiro para suas idéias de uma economia de mercado.
Flynn diz a verdade
O estudo mais definitivo sobre o fascismo escrito nesses anos foi de As We Go Marching por John T. Flynn. Flynn era um jornalista e estudioso de um espírito liberal que tinha escrito uma série de livros best-sellers em 1920. Ele provavelmente poderia ser colocado no campo progressista na década de 1920. Foi o New Deal que mudou ele. Seus colegas seguiram FDR em fascismo, enquanto Flynn se guardei a fé de idade. Isso significava que ele lutou FDR cada passo do caminho, e não apenas os seus planos nacionais. Flynn era um líder do movimento America First, que viu disco FDR para a guerra, mas nada como uma extensão do New Deal, o que certamente foi.
Mas porque Flynn foi parte do que Murray Rothbard mais tarde apelidado de direito Velha - Flynn chegou a opor-se tanto o estado do bem-estar eo estado de guerra - o nome dele caiu no buraco da memória orwelliano depois da guerra, durante o auge do conservadorismo CIA.
As We Go Marching saiu em 1944, apenas no fim da cauda da guerra, e bem no meio da guerra controles econômicos em todo o mundo. É uma maravilha que já passou pelos censores. É um estudo em larga escala da teoria fascista e prática, e Flynn viu exatamente onde termina o fascismo: no militarismo e da guerra como o cumprimento da agenda de estímulo de gastos. Quando você correr para fora de tudo o mais que gastar dinheiro, você sempre pode depender de fervor nacionalista para trás mais gastos militares.
Ao rever a história da ascensão do fascismo, Flynn escreveu,
Um dos fenômenos mais intrigantes do fascismo é a colaboração quase inacreditável entre os homens de extrema direita e extrema esquerda na sua criação. A explicação está neste momento. Direita e esquerda juntaram-se este impulso para a regulamentação. Os motivos, os argumentos e as formas de expressão eram diferentes, mas todos levaram na mesma direção. E isso foi que o sistema econômico deve ser controlado em suas funções essenciais e esse controle deve ser exercido pelos grupos de produção.
Flynn escreve que a direita ea esquerda discordaram sobre precisamente que se encaixa o projeto de lei como o agrupamento de produtores. A esquerda tende a celebrar trabalhadores como produtores. O Direito tende a favorecer donos de empresas como produtores. O compromisso político - e continua ainda hoje - foi a cartelizar ambos.
Governo sob o fascismo torna-se o dispositivo de cartelização tanto para os trabalhadores e os proprietários privados de capital. Competição entre os trabalhadores e entre empresas é considerado como um desperdício e inútil; as elites políticas decidir que os membros desses grupos precisam se reunir e cooperar sob a supervisão do governo para construir uma poderosa nação.
Os fascistas sempre foram obcecados com a idéia de grandeza nacional. Para eles, isso não consiste em uma nação de pessoas que estão crescendo mais próspero, vivendo uma vida cada vez melhor e mais longo. Não, grandeza nacional ocorre quando o Estado embarca na construção de grandes monumentos, empresa sistemas de transporte em todo o país, talha Mount Rushmore ou escavação do canal do Panamá.
Em outras palavras, a grandeza nacional não é a mesma coisa que sua grandeza ou a grandeza da sua família ou a grandeza da sua empresa ou profissão. Pelo contrário. Você tem que ser tributado, o valor do seu dinheiro tem que ser depreciado, a sua privacidade invadida, e seu bem-estar diminuída, a fim de alcançá-lo. Nesta visão, o governo tem que nos fazem grandes.
Tragicamente, tal programa tem uma chance muito maior de sucesso político do socialismo à moda antiga. O fascismo não nacionalizar a propriedade privada como o socialismo faz. Isso significa que a economia não entre em colapso imediatamente. Nem o fascismo empurrar para equalizar os rendimentos. Não há falar da abolição do casamento ou a nacionalização das crianças.
"Não importa o quanto você pode acreditar que você é livre, todos nós, mas hoje estão a um passo de Guantanamo".
Religião não é abolida, mas usado como uma ferramenta de manipulação política. O Estado fascista era muito mais politicamente astuto a este respeito que o comunismo. Ele entrelaçou religião e estatismo em um pacote, estimulando uma adoração a Deus, desde que o Estado opera como intermediário.
Sob o fascismo, a sociedade como a conhecemos é deixada intacta, apesar de tudo é lorded por um poderoso aparato estatal. Considerando o ensino tradicional socialista promoveu uma perspectiva globalista, o fascismo foi explicitamente nacionalista. Ele abraçou e exaltado a idéia do Estado-nação.
Como para a burguesia, o fascismo não procuram a sua expropriação. Em vez disso, a classe média consegue o que quer na forma de seguro social, benefícios médicos, e doses pesadas de orgulho nacional.
É por todas estas razões que o fascismo assume um elenco de direita. Não ataca fundamentais valores burgueses. Inspira-se sobre eles para obter apoio para um governo democraticamente apoiado arregimentação all-around nacional de controle econômico, censura, cartelização, intolerância política, a expansão geográfica, controle executivo, o estado policial, e do militarismo.
De minha parte, não tenho qualquer problema referente ao programa fascista como uma teoria de direita, mesmo se ele cumpre os aspectos do sonho de esquerda. A questão crucial aqui diz respeito ao seu apelo para o público e para os grupos demográficos que normalmente são atraídos para a política de direita.
Se você pensar bem, de direita estatismo é de uma cor diferente, elenco, eo tom de esquerda estatismo. Cada um é projetado para apelar a um conjunto diferente de eleitores com diferentes interesses e valores.
Estas divisões, no entanto, não são rígidas, e nós já vimos como um programa de esquerda socialista pode adaptar-se e tornar-se um programa de direita fascista com muito pouca mudança substantiva diferente de seu marketing.
Os Oito marcas da política fascista
John T. Flynn, como outros membros da velha direita, estava desgostoso com a ironia que o que ele viu, quase todo mundo preferiu ignorar. Na luta contra regimes autoritários no exterior, ele observou, os Estados Unidos haviam adotado as formas de governo em casa, com controles de preços, o racionamento, a censura da ditadura, executivo, e até mesmo campos de concentração para grupos inteiros considerados fidedignos em suas lealdades para o estado.
Depois de analisar esta longa história, Flynn passa a resumir com uma lista de oito pontos que ele considera ser as principais marcas do Estado fascista.
Como eu apresentá-los, eu também irá oferecer comentários sobre o estado norte-americana moderna central.
Ponto 1. O governo é totalitário porque reconhece nenhuma restrição sobre seus poderes.
Esta é uma marca muito a dizer. Ele sugere que o sistema político dos EUA pode ser descrito como totalitário. Esta é uma observação chocante que a maioria das pessoas rejeitaria. Mas eles podem rejeitar esta caracterização apenas enquanto eles acontecem para não ser diretamente enredados na web do estado. Se eles se tornam assim, eles vão descobrir rapidamente que há de fato há limites para o que o Estado pode fazer. Isso pode acontecer embarcar em um vôo, levando em torno de sua cidade natal, ou ter seu negócio entrar em conflito com alguma agência do governo. No final, você deve obedecer ou ser enjaulado como um animal ou mortos. Desta forma, não importa o quanto você pode acreditar que você é livre, todos nós, mas hoje estão a um passo de Guantanamo.
"Esta nação, concebida em liberdade, foi seqüestrado pelo Estado fascista".
Recentemente, nos anos 1990, me lembro que houve momentos em que Clinton parecia sugerir que havia algumas coisas que seu governo não podia fazer. Hoje eu não estou tão certo de que me lembro de qualquer funcionário do governo pedindo as restrições da lei ou as limitações da realidade do que pode e não pode ser feito. Nenhum aspecto da vida permanece intocado pela intervenção do governo, e muitas vezes assume formas não prontamente ver. Todos os cuidados de saúde é regulamentada, mas isso é cada bocado da nossa alimentação, transporte, vestuário, artigos domésticos e até mesmo relações privadas.
Mussolini se colocou seu princípio desta maneira: "Todos no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado." Ele também disse: "A pedra angular da doutrina fascista é a sua concepção do Estado, de sua essência, suas funções e seus objetivos Para o fascismo o Estado é absoluto, os indivíduos e grupos relativa.".
Digo a vocês que esta é a ideologia dominante nos Estados Unidos hoje. Esta nação, concebida em liberdade, foi seqüestrado pelo Estado fascista.
Ponto 2. Governo é uma ditadura de facto com base no princípio de liderança.
Eu não diria que nós temos verdadeiramente uma ditadura de um homem neste país, mas temos uma forma de ditadura de um setor do governo sobre todo o país. O Poder Executivo tem se espalhado tão dramaticamente no último século que se tornou uma piada falar de freios e contrapesos. O que as crianças aprendem em sala de aula cívica não tem nada a ver com a realidade.
O estado executivo é o Estado como o conhecemos, tudo fluindo da Casa Branca para baixo. O papel dos tribunais é para impor a vontade do executivo. O papel do legislador é a ratificar a política do executivo.
Além disso, este executivo não é realmente sobre a pessoa que parece estar no comando. O presidente é apenas o verniz, e as eleições são apenas os rituais tribais passamos a conferir alguma legitimidade na instituição. Na realidade, o Estado-nação vive e prospera fora de qualquer "mandato democrático". Aqui encontramos o poder de regular todos os aspectos da vida e do poder perverso de criar o dinheiro necessário para financiar esta regra executivo.
Quanto ao princípio da liderança, não há maior mentira na vida pública americana do que a propaganda que ouvimos a cada quatro anos sobre como o novo presidente / messias vai inaugurar a grande dispensação de paz, liberdade, igualdade e felicidade humana global. A idéia aqui é que toda a sociedade está realmente em forma e controlado por uma única vontade - um ponto que requer um salto de fé tão grande que você tem que ignorar tudo que você sabe sobre a realidade para acreditar.
E, ainda assim as pessoas fazem. A esperança de um messias chegou a um patamar bastante alto, com a eleição de Obama. A religião cívica estava em grande escala de modo a adoração - dos maiores humano que já viveu ou viverá sempre. Foi uma exibição desprezível.
Outra mentira que o povo americano acredita que as eleições presidenciais é provocar uma mudança de regime. Isso é puro absurdo. O estado de Obama é o estado de Bush, o estado de Bush foi o estado Clinton, o estado era o estado Clinton Bush; o estado de Bush foi o estado Reagan. Podemos traçar este para trás e voltar no tempo e ver compromissos sobrepostos, burocratas, técnicos, diplomatas, funcionários do Fed, as elites financeiras, e assim por diante. Rotação em exercício não ocorre por causa de eleições, mas por causa de mortalidade.
Ponto 3. Governo administra um sistema capitalista com uma burocracia imensa.
A realidade da administração burocrática tem estado conosco pelo menos desde o New Deal, que foi modelado sobre a burocracia de planejamento que viveu na Primeira Guerra Mundial I. A economia planejada - seja no tempo de Mussolini, ou a nossa - exige burocracia. Burocracia é o coração, os pulmões , e as veias do estado de planejamento. E ainda para regular uma economia tão profundamente como este é, hoje, é para matar a prosperidade com um bilhão de pequenos cortes.
"Você já notou que o orçamento militar nunca é seriamente discutida nos debates políticos?"
Isso não significa, necessariamente, a contração econômica, pelo menos não imediatamente. Mas definitivamente significa matar o crescimento que teriam ocorrido em um mercado livre.
Então, onde está o nosso crescimento? Onde está o dividendo da paz que deveria vir após o fim da Guerra Fria? Onde estão os frutos dos ganhos surpreendentes em termos de eficiência que a tecnologia tem proporcionado? Ele foi comido pela burocracia que gerencia todos os nossos movimentos na Terra. O monstro voraz e insaciável aqui é chamado o Código Federal que chama em milhares de agências de exercer o poder de polícia para nos impedir de viver uma vida livre.
É como Bastiat disse: o custo real do estado é a prosperidade não vemos, os empregos que não existem, as tecnologias às quais não temos acesso, as empresas que não entram em existência, e os brilhantes futuro, que é roubado de nós. O Estado tem saqueado nos tão seguramente como um ladrão que entra em nossa casa de noite e rouba tudo o que amamos.
Ponto 4. Produtores estão organizados em cartéis na forma de sindicalismo.
Sindicalista não é geralmente a forma como pensamos da nossa estrutura econômica atual. Mas lembre-se que o sindicalismo significa controle econômico por parte dos produtores. O capitalismo é diferente. Ele coloca em virtude das estruturas de mercado todo o controle nas mãos dos consumidores. A única questão para sindicalistas, então, é que os produtores vão desfrutar de privilégios políticos. Pode ser os trabalhadores, mas também pode ser o maior corporações.
No caso dos Estados Unidos, nos últimos três anos, temos visto os bancos gigantes, as empresas farmacêuticas, seguradoras, empresas de carro, bancos de Wall Street e corretoras, e as empresas quase-privados de hipotecas que gozem de privilégios enormes às nossas custas. Eles têm todos se juntaram com o estado em que vivem uma existência parasitária às nossas custas.
Esta é também uma expressão da idéia sindicalista, e custou a economia dos EUA trilhões incontáveis e sustentado uma depressão econômica, impedindo o ajuste postboom que os mercados de outra forma, ditar. O governo endureceu a sua aderência sindicalista, em nome de estímulo.
Ponto 5. Planejamento econômico é baseado no princípio da autarquia.
Autarquia é o nome dado à idéia de auto-suficiência econômica. Na maior parte refere-se ao econômico auto-determinação do Estado-nação. O Estado-nação deve ser geograficamente grande, a fim de apoiar o crescimento econômico rápido, para uma população grande e crescente.
Esta foi e é a base para o expansionismo fascista. Sem expansão, o estado morre. Esta também é a idéia por trás da estranha combinação de pressões protecionistas hoje combinado com o militarismo. Ele é impulsionado em parte pela necessidade de controlar os recursos.
"Eu posso pensar em nenhuma prioridade maior hoje do que uma aliança séria e eficaz antifascista".
Olhe para as guerras no Iraque, Afeganistão e Líbia. Ficaríamos sumamente ingênuo acreditar que essas guerras não foram motivados em parte pelo produtor interesses da indústria do petróleo. É verdade do império americano em geral, que suporta a hegemonia do dólar.
É a razão para a planejada União Norte-Americana.
O objetivo é auto-suficiência nacional em vez de um mundo de comércio pacífico. Considere, também, os impulsos protecionistas do bilhete republicano. Não há um único republicano, além de Ron Paul, que autenticamente apóia o livre comércio na definição clássica.
Da Roma antiga a moderna América, o imperialismo é uma forma de estatismo que o amor da burguesia. É por esta razão que empurrar Bush post-9/11 para o império global tem sido vendido como patriotismo e amor ao país e não para o que é: um saque de liberdade e propriedade para beneficiar as elites políticas.
6. Governo sustenta a vida económica através de gastos e empréstimos.
Este ponto requer nenhuma elaboração, porque não está mais escondido. Houve um estímulo e estímulo 2, ambos os quais são tão desacreditado que o estímulo 3 terão de adoptar um novo nome. Vamos chamá-lo a Lei Empregos americana.
Com um discurso em horário nobre, Obama argumentou a favor deste programa com algumas das análises mais asinine econômica que eu já ouvi. Ele meditou sobre como é que as pessoas estão desempregadas no momento em que as escolas, pontes e infra-estrutura necessitam de reparação. Ele ordenou que a oferta ea demanda se reúnem para combinar com o trabalho necessário com postos de trabalho.
Olá? As escolas, pontes e infra-estrutura que Obama se refere são todos construídos e mantidos pelo Estado. É por isso que eles estão caindo aos pedaços. E a razão que as pessoas não têm emprego é porque o estado tornou demasiado caro para contratá-los. Não é complicado. Para sentar e sonhar com outros cenários não é diferente de querer que a água fluiu subidas ou que as rochas que flutuam no ar. Ela equivale a uma negação da realidade.
Ainda assim, Obama continuou, invocando o anseio antigo fascista para a grandeza nacional. "Construir um sistema de transporte de classe mundial", disse ele, "é parte do que nos fez uma superpotência econômica." Então ele perguntou: "Nós vamos sentar e ver a China a construir novos aeroportos e ferrovias mais rápido?"
Bem, a resposta a essa pergunta é sim. E você sabe o quê? Não fere uma americana único para uma pessoa na China para viajar em um trem mais rápido do que nós. Afirmar o contrário é uma incitação à histeria nacionalista.
Quanto ao resto deste programa, Obama prometeu ainda uma outra longa lista de projetos de gastos. Vamos apenas mencionar a realidade: Nenhum governo na história do mundo gastou tanto, emprestado tanto quanto, e criou tanto dinheiro falso como os Estados Unidos. Se os Estados Unidos não se qualifica como um estado fascista, nesse sentido, nenhum governo jamais o fez.
Nada disto seria possível, mas para o papel da Reserva Federal, o credor grande para o mundo. Esta instituição é absolutamente crítico para a política dos EUA fiscal. Não há nenhuma maneira que a dívida nacional poderia crescer a uma taxa de US $ 4 bilhões por dia, sem esta instituição.
Sob um padrão-ouro, tudo isso gastando maníaco teria chegado ao fim. E se a dívida dos EUA estavam com preços no mercado com um prêmio de padrão, estaríamos olhando para uma classificação muito menos do que A +.
Ponto 7. O militarismo é um dos pilares da despesa pública.
Você já notou que o orçamento militar nunca é seriamente discutida nos debates políticos? Os Estados Unidos gastam mais do que a maioria do resto do mundo combinados.
E ainda ouvir nossa conversa líderes, os Estados Unidos é apenas uma pequena república comercial que quer a paz mas está constantemente sob a ameaça do mundo. Eles querem nos fazer crer que todos estão nus e vulneráveis. A coisa toda é uma mentira medonho. Os Estados Unidos são um império global militar e a principal ameaça à paz em todo o mundo de hoje.
Para visualizar gastos militares dos EUA em comparação com outros países é verdadeiramente chocante. Um gráfico de barras você pode facilmente olhar para cima mostra o orçamento EUA trilhões de dólares, mais militares como um arranha-céu rodeado por cabanas. Como para o gastador o mais elevado seguinte, a China gasta 1/10th tanto quanto os Estados Unidos.
Onde está o debate sobre esta política? Onde está a discussão? Não está acontecendo. É apenas assumido por ambas as partes de que é essencial para a maneira dos EUA de vida que os Estados Unidos serem o país mais mortal do planeta, ameaçando a todos com a extinção nuclear, a menos que eles obedecem. Isto deve ser considerado um ultraje moral fiscal e por todas as pessoas civilizadas.
Este não é apenas sobre os serviços armados, os empreiteiros militares, os esquadrões da morte da CIA. É também sobre como a polícia em todos os níveis assumiram militar-como posturas. Isso vale para a polícia local, a polícia estadual, e até mesmo os guardas de passagem em nossas comunidades. A mentalidade de comissário, o thuggishness gatilho, se tornou a norma em toda a sociedade.
Se você quer testemunhar ultrajes, não é difícil. Tente vir para este país do Canadá ou México. Ver o colete à prova de bala-resistente, fortemente armados, bandidos jackbooted execução cães cima e para baixo pistas de automóveis, procurando as pessoas aleatoriamente, ofensivo inocentes, fazendo perguntas rude e intrusiva.
Você fica com a forte impressão de que você está entrando em um estado policial. Essa impressão seria correto.
No entanto, para o homem na rua, a resposta para todos os problemas sociais parece ser mais cadeias, prazos mais longos, mais fiscalização, mais poder arbitrário, mais repressões, punições mais capital, mais autoridade. Onde é que tudo isso acabar? E no final vem antes de perceber o que aconteceu ao nosso país, uma vez livres?
sexta-feira, 7 de outubro, 2011 por Llewellyn H. Rockwell Jr.
Todo mundo sabe que o fascista do termo é um pejorativo, muitas vezes usado para descrever qualquer posição política um alto-falante não gosta. Não há ninguém em torno de quem está disposto a se levantar e dizer, 'Eu sou um fascista, acho que o fascismo é um grande sistema social e econômico ".
Mas eu defendo que se eles fossem honestos, a grande maioria dos políticos, intelectuais e ativistas políticos teria de dizer exatamente isso.
O fascismo é o sistema de governo que cartelizes o setor privado, a economia centralmente planos para subsidiar produtores, exalta o estado policial como a fonte da ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos, e torna o Estado o mestre executivo ilimitada da sociedade.
Este artigo descreve a política dominante nos Estados Unidos hoje. E não apenas na América. É verdade na Europa, também. Faz parte tanto do mainstream que dificilmente é notado mais.
É verdade que o fascismo não tem aparato teórico global. Não há grande teórico como Marx. Que o torna não menos real e distinta como um sistema social, econômico e político. O fascismo também prospera como um estilo distinto de gestão social e econômica. E é tanto ou mais de uma ameaça à civilização do que full-blown socialismo.
Isto é porque seus traços são tanto uma parte da vida - e têm sido por tanto tempo - que eles são quase invisíveis para nós.
Se o fascismo é invisível para nós, é realmente o assassino silencioso. Ele prende um enorme Estado, violenta pesado no mercado livre que drena seu capital e da produtividade como um parasita mortal em um host. Por isso, o Estado fascista tem sido chamado de economia de vampiro . Ela suga a vida econômica de uma nação e provoca uma morte lenta de uma economia outrora próspera.
Deixe-me dar um exemplo recente.
O Declínio
Os jornais da semana passada estavam cheios de primeiros conjuntos de dados do Censo dos EUA 2010. A manchete dizia respeito ao enorme aumento na taxa de pobreza. É o maior aumento em 20 anos, e agora até 15 por cento.
Mas a maioria das pessoas ouvem isso e rejeitá-lo, provavelmente por uma boa razão. Os pobres neste país não é pobre por qualquer padrão histórico. Eles têm telefones celulares, TV a cabo, carros, muita comida e muita renda disponível. Além do mais, não há tal coisa como uma classe chamada fixa os pobres. Pessoas vêm e vão, dependendo da idade e circunstâncias da vida. Além disso, na política americana, quando você ouvir reclamando sobre os pobres, todo mundo sabe que você está suposto fazer: a mão do governo a sua carteira.
Enterrado no relatório é outro fato que tem um significado muito mais profundo. Trata-se de renda familiar média em termos reais.
"O modelo econômico fascista matou o que antes era chamado sonho americano".
O que os dados têm revelado é devastador. Desde 1999, a renda familiar média caiu 7,1 por cento. Desde 1989, a renda média familiar é em grande parte plana. E desde 1973 eo fim do padrão-ouro, tem aumentado a quase todos. A máquina geradora de riqueza grande que era uma vez a América está falhando.
Já não pode uma geração esperar viver uma vida melhor que a anterior. O modelo econômico fascista matou o que antes era chamado de o sonho americano. E a verdade é, naturalmente, ainda pior do que a estatística revela. Você tem que considerar quantas rendas existir dentro de uma única casa para compensar a renda total. Após a Segunda Guerra Mundial, a única família de renda se tornou a norma. Então o dinheiro foi destruída e as economias norte-americanos foram varridos do mapa e da base de capital da economia foi devastada.
Foi neste momento que as famílias começaram a lutar para ficar acima da água. O ano de 1985 foi o ponto de viragem. Este foi o ano que se tornou mais comum do que para uma casa não ter duas fontes de renda ao invés de um. Mães entram na força de trabalho para manter a renda familiar flutuante.
Os intelectuais aplaudiram esta tendência, como se representasse a libertação, gritando hosanas que todas as mulheres em todos os lugares agora são adicionados os rolos de impostos como contribuintes valiosa para os cofres do Estado. A causa real é a ascensão da moeda fiduciária que a moeda depreciada, a poupança roubado, e empurrou as pessoas para a força de trabalho como contribuintes.
Esta história não é contada nos dados sozinho. Você tem que olhar para os dados demográficos para descobrir isso.
Esta grande mudança demográfica, essencialmente, comprou a outra família americana de 20 anos de aparente prosperidade, mas é difícil chamá-lo assim já que não havia mais nenhuma escolha sobre o assunto. Se você quisesse continuar vivendo o sonho, a família não podia mais se contentam com uma única renda.
Mas esta grande mudança foi apenas uma escapatória. Comprou 20 anos de ligeiros aumentos antes que a tendência de renda achatada novamente. Durante a última década, estamos de volta a cair. Hoje a renda média familiar é apenas um pouco acima de onde estava quando Nixon destruiu o dólar, colocar em controles de preços e salários, criou o EPA, e todo o aparato do estado de bem-estar de guerra parasitária veio a ser entrincheirados e fez universal.
Sim, isso é fascismo, e estamos pagando o preço. O sonho está sendo destruído.
A conversa em Washington sobre a reforma, seja de democratas ou republicanos, é como uma piada de mau gosto. Eles falam de pequenas mudanças, pequenos cortes, as comissões vão estabelecer, freios eles vão fazer em dez anos. Tudo é ruído branco. Nada disso vai resolver o problema. Nem perto.
O problema é mais fundamental. É a qualidade do dinheiro. É a própria existência de 10.000 agências reguladoras. É o pressuposto de todo que você tem que pagar ao estado para ter o privilégio de trabalhar. É a presunção de que o governo deve gerenciar todos os aspectos da ordem econômica capitalista. Em suma, é o estado total que é o problema, e os que sofrem e declínio vai continuar, desde que o total do Estado existe.
As origens do fascismo
Para ter certeza, a última vez que as pessoas preocupadas com o fascismo foi durante a Segunda Guerra Mundial. Estávamos disse estar lutando este sistema mal no exterior. Os Estados Unidos derrotaram governos fascistas, mas a filosofia de governação que o fascismo representa não foi derrotado. Muito rapidamente após a guerra, outro começou. Esta foi a Guerra Fria que opunha o capitalismo contra o comunismo. Socialismo, neste caso, foi considerado uma forma branda do comunismo, louvável tolerável e até mesmo na medida em que ele foi vinculado com a democracia, que é o sistema que legaliza e legitima uma pilhagem em curso da população.
Nesse meio tempo, quase todo mundo se esqueceu que existem muitas outras cores do socialismo não, todos eles obviamente de esquerda. O fascismo é uma dessas cores.
Não pode haver questão de suas origens. É ligada à história do pós-I Guerra política italiana. Em 1922, Benito Mussolini ganhou uma eleição democrática eo fascismo estabeleceu como sua filosofia. Mussolini tinha sido um membro do Partido Socialista Italiano.
Todos os jogadores maiores e mais importantes dentro do movimento fascista veio os socialistas. Foi uma ameaça para os socialistas, porque foi o veículo mais atraente política para a aplicação do mundo real do impulso socialista. Socialistas passaram para juntar os fascistas en masse.
É também por isso próprio Mussolini gostava de imprensa tão boa há mais de dez anos após seu governo começou. Ele foi celebrada pelo New York Times em artigo após artigo. Ele foi anunciado em coleções acadêmicas como um exemplo do tipo de líder que precisávamos na era da sociedade do planejado. Peças Puff nesta blowhard eram muito comuns no jornalismo EUA durante todo o final de 1920 e meados dos anos 1930.
"Quando você correr para fora de tudo o mais que gastar dinheiro, você sempre pode depender de fervor nacionalista para trás mais gastos militares."
Lembre-se que neste mesmo período, a esquerda americana passou por uma grande mudança. Na adolescência e 1920, a esquerda americana teve um impulso anticorporatist muito louvável. A guerra Esquerda em geral oposta, o estado de execução do sistema penal, a proibição do álcool, e todas as violações das liberdades civis. Ele não era amigo do capitalismo, mas também não era um amigo do estado corporativo do tipo que FDR forjou durante o New Deal.
Em 1933 e 1934, a esquerda americana teve que fazer uma escolha. Será que eles abraçam o corporativismo e arregimentação do New Deal ou tomar uma posição de princípio sobre seus antigos valores liberais? Em outras palavras, eles iriam aceitar o fascismo como uma casa a meio caminho de sua utopia socialista? Uma batalha gigantesca se seguiu neste período, e houve um vencedor claro. O New Deal fez uma oferta a esquerda não podia recusar. E foi um pequeno passo para ir do abraço da economia fascista planejada para a comemoração do estado de guerra que concluíram o período do New Deal.
Esta foi apenas uma repetição do mesmo curso dos eventos na Itália na década anterior. Também na Itália, a esquerda percebeu que sua agenda anticapitalista poderiam ser melhor alcançados no âmbito do Estado, autoritário de planejamento. É claro que nosso amigo John Maynard Keynes desempenhou um papel fundamental no fornecimento de uma justificativa pseudocientífica para unir oposição ao velho mundo laissez faire para uma nova apreciação da sociedade planejada. Lembre-se que Keynes não era socialista da velha escola. Como ele mesmo disse em sua introdução à edição nazista de sua Teoria Geral, o nacional-socialismo era muito mais hospitaleiro para suas idéias de uma economia de mercado.
Flynn diz a verdade
O estudo mais definitivo sobre o fascismo escrito nesses anos foi de As We Go Marching por John T. Flynn. Flynn era um jornalista e estudioso de um espírito liberal que tinha escrito uma série de livros best-sellers em 1920. Ele provavelmente poderia ser colocado no campo progressista na década de 1920. Foi o New Deal que mudou ele. Seus colegas seguiram FDR em fascismo, enquanto Flynn se guardei a fé de idade. Isso significava que ele lutou FDR cada passo do caminho, e não apenas os seus planos nacionais. Flynn era um líder do movimento America First, que viu disco FDR para a guerra, mas nada como uma extensão do New Deal, o que certamente foi.
Mas porque Flynn foi parte do que Murray Rothbard mais tarde apelidado de direito Velha - Flynn chegou a opor-se tanto o estado do bem-estar eo estado de guerra - o nome dele caiu no buraco da memória orwelliano depois da guerra, durante o auge do conservadorismo CIA.
As We Go Marching saiu em 1944, apenas no fim da cauda da guerra, e bem no meio da guerra controles econômicos em todo o mundo. É uma maravilha que já passou pelos censores. É um estudo em larga escala da teoria fascista e prática, e Flynn viu exatamente onde termina o fascismo: no militarismo e da guerra como o cumprimento da agenda de estímulo de gastos. Quando você correr para fora de tudo o mais que gastar dinheiro, você sempre pode depender de fervor nacionalista para trás mais gastos militares.
Ao rever a história da ascensão do fascismo, Flynn escreveu,
Um dos fenômenos mais intrigantes do fascismo é a colaboração quase inacreditável entre os homens de extrema direita e extrema esquerda na sua criação. A explicação está neste momento. Direita e esquerda juntaram-se este impulso para a regulamentação. Os motivos, os argumentos e as formas de expressão eram diferentes, mas todos levaram na mesma direção. E isso foi que o sistema econômico deve ser controlado em suas funções essenciais e esse controle deve ser exercido pelos grupos de produção.
Flynn escreve que a direita ea esquerda discordaram sobre precisamente que se encaixa o projeto de lei como o agrupamento de produtores. A esquerda tende a celebrar trabalhadores como produtores. O Direito tende a favorecer donos de empresas como produtores. O compromisso político - e continua ainda hoje - foi a cartelizar ambos.
Governo sob o fascismo torna-se o dispositivo de cartelização tanto para os trabalhadores e os proprietários privados de capital. Competição entre os trabalhadores e entre empresas é considerado como um desperdício e inútil; as elites políticas decidir que os membros desses grupos precisam se reunir e cooperar sob a supervisão do governo para construir uma poderosa nação.
Os fascistas sempre foram obcecados com a idéia de grandeza nacional. Para eles, isso não consiste em uma nação de pessoas que estão crescendo mais próspero, vivendo uma vida cada vez melhor e mais longo. Não, grandeza nacional ocorre quando o Estado embarca na construção de grandes monumentos, empresa sistemas de transporte em todo o país, talha Mount Rushmore ou escavação do canal do Panamá.
Em outras palavras, a grandeza nacional não é a mesma coisa que sua grandeza ou a grandeza da sua família ou a grandeza da sua empresa ou profissão. Pelo contrário. Você tem que ser tributado, o valor do seu dinheiro tem que ser depreciado, a sua privacidade invadida, e seu bem-estar diminuída, a fim de alcançá-lo. Nesta visão, o governo tem que nos fazem grandes.
Tragicamente, tal programa tem uma chance muito maior de sucesso político do socialismo à moda antiga. O fascismo não nacionalizar a propriedade privada como o socialismo faz. Isso significa que a economia não entre em colapso imediatamente. Nem o fascismo empurrar para equalizar os rendimentos. Não há falar da abolição do casamento ou a nacionalização das crianças.
"Não importa o quanto você pode acreditar que você é livre, todos nós, mas hoje estão a um passo de Guantanamo".
Religião não é abolida, mas usado como uma ferramenta de manipulação política. O Estado fascista era muito mais politicamente astuto a este respeito que o comunismo. Ele entrelaçou religião e estatismo em um pacote, estimulando uma adoração a Deus, desde que o Estado opera como intermediário.
Sob o fascismo, a sociedade como a conhecemos é deixada intacta, apesar de tudo é lorded por um poderoso aparato estatal. Considerando o ensino tradicional socialista promoveu uma perspectiva globalista, o fascismo foi explicitamente nacionalista. Ele abraçou e exaltado a idéia do Estado-nação.
Como para a burguesia, o fascismo não procuram a sua expropriação. Em vez disso, a classe média consegue o que quer na forma de seguro social, benefícios médicos, e doses pesadas de orgulho nacional.
É por todas estas razões que o fascismo assume um elenco de direita. Não ataca fundamentais valores burgueses. Inspira-se sobre eles para obter apoio para um governo democraticamente apoiado arregimentação all-around nacional de controle econômico, censura, cartelização, intolerância política, a expansão geográfica, controle executivo, o estado policial, e do militarismo.
De minha parte, não tenho qualquer problema referente ao programa fascista como uma teoria de direita, mesmo se ele cumpre os aspectos do sonho de esquerda. A questão crucial aqui diz respeito ao seu apelo para o público e para os grupos demográficos que normalmente são atraídos para a política de direita.
Se você pensar bem, de direita estatismo é de uma cor diferente, elenco, eo tom de esquerda estatismo. Cada um é projetado para apelar a um conjunto diferente de eleitores com diferentes interesses e valores.
Estas divisões, no entanto, não são rígidas, e nós já vimos como um programa de esquerda socialista pode adaptar-se e tornar-se um programa de direita fascista com muito pouca mudança substantiva diferente de seu marketing.
Os Oito marcas da política fascista
John T. Flynn, como outros membros da velha direita, estava desgostoso com a ironia que o que ele viu, quase todo mundo preferiu ignorar. Na luta contra regimes autoritários no exterior, ele observou, os Estados Unidos haviam adotado as formas de governo em casa, com controles de preços, o racionamento, a censura da ditadura, executivo, e até mesmo campos de concentração para grupos inteiros considerados fidedignos em suas lealdades para o estado.
Depois de analisar esta longa história, Flynn passa a resumir com uma lista de oito pontos que ele considera ser as principais marcas do Estado fascista.
Como eu apresentá-los, eu também irá oferecer comentários sobre o estado norte-americana moderna central.
Ponto 1. O governo é totalitário porque reconhece nenhuma restrição sobre seus poderes.
Esta é uma marca muito a dizer. Ele sugere que o sistema político dos EUA pode ser descrito como totalitário. Esta é uma observação chocante que a maioria das pessoas rejeitaria. Mas eles podem rejeitar esta caracterização apenas enquanto eles acontecem para não ser diretamente enredados na web do estado. Se eles se tornam assim, eles vão descobrir rapidamente que há de fato há limites para o que o Estado pode fazer. Isso pode acontecer embarcar em um vôo, levando em torno de sua cidade natal, ou ter seu negócio entrar em conflito com alguma agência do governo. No final, você deve obedecer ou ser enjaulado como um animal ou mortos. Desta forma, não importa o quanto você pode acreditar que você é livre, todos nós, mas hoje estão a um passo de Guantanamo.
"Esta nação, concebida em liberdade, foi seqüestrado pelo Estado fascista".
Recentemente, nos anos 1990, me lembro que houve momentos em que Clinton parecia sugerir que havia algumas coisas que seu governo não podia fazer. Hoje eu não estou tão certo de que me lembro de qualquer funcionário do governo pedindo as restrições da lei ou as limitações da realidade do que pode e não pode ser feito. Nenhum aspecto da vida permanece intocado pela intervenção do governo, e muitas vezes assume formas não prontamente ver. Todos os cuidados de saúde é regulamentada, mas isso é cada bocado da nossa alimentação, transporte, vestuário, artigos domésticos e até mesmo relações privadas.
Mussolini se colocou seu princípio desta maneira: "Todos no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado." Ele também disse: "A pedra angular da doutrina fascista é a sua concepção do Estado, de sua essência, suas funções e seus objetivos Para o fascismo o Estado é absoluto, os indivíduos e grupos relativa.".
Digo a vocês que esta é a ideologia dominante nos Estados Unidos hoje. Esta nação, concebida em liberdade, foi seqüestrado pelo Estado fascista.
Ponto 2. Governo é uma ditadura de facto com base no princípio de liderança.
Eu não diria que nós temos verdadeiramente uma ditadura de um homem neste país, mas temos uma forma de ditadura de um setor do governo sobre todo o país. O Poder Executivo tem se espalhado tão dramaticamente no último século que se tornou uma piada falar de freios e contrapesos. O que as crianças aprendem em sala de aula cívica não tem nada a ver com a realidade.
O estado executivo é o Estado como o conhecemos, tudo fluindo da Casa Branca para baixo. O papel dos tribunais é para impor a vontade do executivo. O papel do legislador é a ratificar a política do executivo.
Além disso, este executivo não é realmente sobre a pessoa que parece estar no comando. O presidente é apenas o verniz, e as eleições são apenas os rituais tribais passamos a conferir alguma legitimidade na instituição. Na realidade, o Estado-nação vive e prospera fora de qualquer "mandato democrático". Aqui encontramos o poder de regular todos os aspectos da vida e do poder perverso de criar o dinheiro necessário para financiar esta regra executivo.
Quanto ao princípio da liderança, não há maior mentira na vida pública americana do que a propaganda que ouvimos a cada quatro anos sobre como o novo presidente / messias vai inaugurar a grande dispensação de paz, liberdade, igualdade e felicidade humana global. A idéia aqui é que toda a sociedade está realmente em forma e controlado por uma única vontade - um ponto que requer um salto de fé tão grande que você tem que ignorar tudo que você sabe sobre a realidade para acreditar.
E, ainda assim as pessoas fazem. A esperança de um messias chegou a um patamar bastante alto, com a eleição de Obama. A religião cívica estava em grande escala de modo a adoração - dos maiores humano que já viveu ou viverá sempre. Foi uma exibição desprezível.
Outra mentira que o povo americano acredita que as eleições presidenciais é provocar uma mudança de regime. Isso é puro absurdo. O estado de Obama é o estado de Bush, o estado de Bush foi o estado Clinton, o estado era o estado Clinton Bush; o estado de Bush foi o estado Reagan. Podemos traçar este para trás e voltar no tempo e ver compromissos sobrepostos, burocratas, técnicos, diplomatas, funcionários do Fed, as elites financeiras, e assim por diante. Rotação em exercício não ocorre por causa de eleições, mas por causa de mortalidade.
Ponto 3. Governo administra um sistema capitalista com uma burocracia imensa.
A realidade da administração burocrática tem estado conosco pelo menos desde o New Deal, que foi modelado sobre a burocracia de planejamento que viveu na Primeira Guerra Mundial I. A economia planejada - seja no tempo de Mussolini, ou a nossa - exige burocracia. Burocracia é o coração, os pulmões , e as veias do estado de planejamento. E ainda para regular uma economia tão profundamente como este é, hoje, é para matar a prosperidade com um bilhão de pequenos cortes.
"Você já notou que o orçamento militar nunca é seriamente discutida nos debates políticos?"
Isso não significa, necessariamente, a contração econômica, pelo menos não imediatamente. Mas definitivamente significa matar o crescimento que teriam ocorrido em um mercado livre.
Então, onde está o nosso crescimento? Onde está o dividendo da paz que deveria vir após o fim da Guerra Fria? Onde estão os frutos dos ganhos surpreendentes em termos de eficiência que a tecnologia tem proporcionado? Ele foi comido pela burocracia que gerencia todos os nossos movimentos na Terra. O monstro voraz e insaciável aqui é chamado o Código Federal que chama em milhares de agências de exercer o poder de polícia para nos impedir de viver uma vida livre.
É como Bastiat disse: o custo real do estado é a prosperidade não vemos, os empregos que não existem, as tecnologias às quais não temos acesso, as empresas que não entram em existência, e os brilhantes futuro, que é roubado de nós. O Estado tem saqueado nos tão seguramente como um ladrão que entra em nossa casa de noite e rouba tudo o que amamos.
Ponto 4. Produtores estão organizados em cartéis na forma de sindicalismo.
Sindicalista não é geralmente a forma como pensamos da nossa estrutura econômica atual. Mas lembre-se que o sindicalismo significa controle econômico por parte dos produtores. O capitalismo é diferente. Ele coloca em virtude das estruturas de mercado todo o controle nas mãos dos consumidores. A única questão para sindicalistas, então, é que os produtores vão desfrutar de privilégios políticos. Pode ser os trabalhadores, mas também pode ser o maior corporações.
No caso dos Estados Unidos, nos últimos três anos, temos visto os bancos gigantes, as empresas farmacêuticas, seguradoras, empresas de carro, bancos de Wall Street e corretoras, e as empresas quase-privados de hipotecas que gozem de privilégios enormes às nossas custas. Eles têm todos se juntaram com o estado em que vivem uma existência parasitária às nossas custas.
Esta é também uma expressão da idéia sindicalista, e custou a economia dos EUA trilhões incontáveis e sustentado uma depressão econômica, impedindo o ajuste postboom que os mercados de outra forma, ditar. O governo endureceu a sua aderência sindicalista, em nome de estímulo.
Ponto 5. Planejamento econômico é baseado no princípio da autarquia.
Autarquia é o nome dado à idéia de auto-suficiência econômica. Na maior parte refere-se ao econômico auto-determinação do Estado-nação. O Estado-nação deve ser geograficamente grande, a fim de apoiar o crescimento econômico rápido, para uma população grande e crescente.
Esta foi e é a base para o expansionismo fascista. Sem expansão, o estado morre. Esta também é a idéia por trás da estranha combinação de pressões protecionistas hoje combinado com o militarismo. Ele é impulsionado em parte pela necessidade de controlar os recursos.
"Eu posso pensar em nenhuma prioridade maior hoje do que uma aliança séria e eficaz antifascista".
Olhe para as guerras no Iraque, Afeganistão e Líbia. Ficaríamos sumamente ingênuo acreditar que essas guerras não foram motivados em parte pelo produtor interesses da indústria do petróleo. É verdade do império americano em geral, que suporta a hegemonia do dólar.
É a razão para a planejada União Norte-Americana.
O objetivo é auto-suficiência nacional em vez de um mundo de comércio pacífico. Considere, também, os impulsos protecionistas do bilhete republicano. Não há um único republicano, além de Ron Paul, que autenticamente apóia o livre comércio na definição clássica.
Da Roma antiga a moderna América, o imperialismo é uma forma de estatismo que o amor da burguesia. É por esta razão que empurrar Bush post-9/11 para o império global tem sido vendido como patriotismo e amor ao país e não para o que é: um saque de liberdade e propriedade para beneficiar as elites políticas.
6. Governo sustenta a vida económica através de gastos e empréstimos.
Este ponto requer nenhuma elaboração, porque não está mais escondido. Houve um estímulo e estímulo 2, ambos os quais são tão desacreditado que o estímulo 3 terão de adoptar um novo nome. Vamos chamá-lo a Lei Empregos americana.
Com um discurso em horário nobre, Obama argumentou a favor deste programa com algumas das análises mais asinine econômica que eu já ouvi. Ele meditou sobre como é que as pessoas estão desempregadas no momento em que as escolas, pontes e infra-estrutura necessitam de reparação. Ele ordenou que a oferta ea demanda se reúnem para combinar com o trabalho necessário com postos de trabalho.
Olá? As escolas, pontes e infra-estrutura que Obama se refere são todos construídos e mantidos pelo Estado. É por isso que eles estão caindo aos pedaços. E a razão que as pessoas não têm emprego é porque o estado tornou demasiado caro para contratá-los. Não é complicado. Para sentar e sonhar com outros cenários não é diferente de querer que a água fluiu subidas ou que as rochas que flutuam no ar. Ela equivale a uma negação da realidade.
Ainda assim, Obama continuou, invocando o anseio antigo fascista para a grandeza nacional. "Construir um sistema de transporte de classe mundial", disse ele, "é parte do que nos fez uma superpotência econômica." Então ele perguntou: "Nós vamos sentar e ver a China a construir novos aeroportos e ferrovias mais rápido?"
Bem, a resposta a essa pergunta é sim. E você sabe o quê? Não fere uma americana único para uma pessoa na China para viajar em um trem mais rápido do que nós. Afirmar o contrário é uma incitação à histeria nacionalista.
Quanto ao resto deste programa, Obama prometeu ainda uma outra longa lista de projetos de gastos. Vamos apenas mencionar a realidade: Nenhum governo na história do mundo gastou tanto, emprestado tanto quanto, e criou tanto dinheiro falso como os Estados Unidos. Se os Estados Unidos não se qualifica como um estado fascista, nesse sentido, nenhum governo jamais o fez.
Nada disto seria possível, mas para o papel da Reserva Federal, o credor grande para o mundo. Esta instituição é absolutamente crítico para a política dos EUA fiscal. Não há nenhuma maneira que a dívida nacional poderia crescer a uma taxa de US $ 4 bilhões por dia, sem esta instituição.
Sob um padrão-ouro, tudo isso gastando maníaco teria chegado ao fim. E se a dívida dos EUA estavam com preços no mercado com um prêmio de padrão, estaríamos olhando para uma classificação muito menos do que A +.
Ponto 7. O militarismo é um dos pilares da despesa pública.
Você já notou que o orçamento militar nunca é seriamente discutida nos debates políticos? Os Estados Unidos gastam mais do que a maioria do resto do mundo combinados.
E ainda ouvir nossa conversa líderes, os Estados Unidos é apenas uma pequena república comercial que quer a paz mas está constantemente sob a ameaça do mundo. Eles querem nos fazer crer que todos estão nus e vulneráveis. A coisa toda é uma mentira medonho. Os Estados Unidos são um império global militar e a principal ameaça à paz em todo o mundo de hoje.
Para visualizar gastos militares dos EUA em comparação com outros países é verdadeiramente chocante. Um gráfico de barras você pode facilmente olhar para cima mostra o orçamento EUA trilhões de dólares, mais militares como um arranha-céu rodeado por cabanas. Como para o gastador o mais elevado seguinte, a China gasta 1/10th tanto quanto os Estados Unidos.
Onde está o debate sobre esta política? Onde está a discussão? Não está acontecendo. É apenas assumido por ambas as partes de que é essencial para a maneira dos EUA de vida que os Estados Unidos serem o país mais mortal do planeta, ameaçando a todos com a extinção nuclear, a menos que eles obedecem. Isto deve ser considerado um ultraje moral fiscal e por todas as pessoas civilizadas.
Este não é apenas sobre os serviços armados, os empreiteiros militares, os esquadrões da morte da CIA. É também sobre como a polícia em todos os níveis assumiram militar-como posturas. Isso vale para a polícia local, a polícia estadual, e até mesmo os guardas de passagem em nossas comunidades. A mentalidade de comissário, o thuggishness gatilho, se tornou a norma em toda a sociedade.
Se você quer testemunhar ultrajes, não é difícil. Tente vir para este país do Canadá ou México. Ver o colete à prova de bala-resistente, fortemente armados, bandidos jackbooted execução cães cima e para baixo pistas de automóveis, procurando as pessoas aleatoriamente, ofensivo inocentes, fazendo perguntas rude e intrusiva.
Você fica com a forte impressão de que você está entrando em um estado policial. Essa impressão seria correto.
No entanto, para o homem na rua, a resposta para todos os problemas sociais parece ser mais cadeias, prazos mais longos, mais fiscalização, mais poder arbitrário, mais repressões, punições mais capital, mais autoridade. Onde é que tudo isso acabar? E no final vem antes de perceber o que aconteceu ao nosso país, uma vez livres?
A lista secreta de Dilma
ÉPOCA obtém a relação das indicações políticas guardada no Palácio do Planalto. Ela revela como e para quem são divididos os cargos mais disputados do governo federal
FELIPE PATURY E LEANDRO LOYOLA, COM IGOR PAULIN, ANGELA PINHO E DANILO THOMAZ
Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.
A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.
A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.
Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.
O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.
Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.
O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.
ELA DECIDE
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Cabe a ela regular o conta-gotas das nomeações políticas (Foto: Wilson Pedrosa/AE)
Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.
A lista da Secretaria de Relações Institucionais revela aspectos prosaicos das relações em Brasília, como a insistência dos políticos em encontrar sinecuras e arranjar benesses para seus amigos. Chega a ser anedótico o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento com seu ex-motorista Ronaldo Rodrigues Barbosa. Nascimento se empenhou primeiro em promovê-lo a assistente técnico do gabinete quando ministro. Agora no cargo de senador, luta para mantê-lo no posto. Uma curiosidade: a indicação de Nascimento é classificada na lista como “técnica”. “Foi um reconhecimento ao desempenho de Barbosa”, diz Nascimento.
A lista revela outras situações nada curiosas. Correligionário de Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (PR), que renunciou ao mandato para não ser processado no escândalo do mensalão, aparece entre os atendidos pelo Planalto. O deputado João Pizzolati (PP-SC), considerado ficha suja, consta da relação. O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que chegou a ser preso, também está lá. A presença delas descortina um retrato pouco alentador da política e da gestão pública brasileiras. Ao lado dos nomes dos indicados não há qualquer referência a suas qualificações profissionais. Não há menção a currículo ou experiência anterior que os habilitem a exercer a função que pretendem. “São raríssimos os casos de indicados politicamente que poderiam ser aprovados em concurso público”, diz o cientista político Alberto Carlos Almeida. Os currículos até existem. Há uma pilha de mais de 40 centímetros deles numa sala do Planalto, mas eles têm pouco valor, porque são relegados a segundo plano já no momento de formação da lista.
Os nomes são entregues à Secretaria de Relações Institucionais, em geral, por líderes partidários. Ministros e funcionários de alto escalão também conseguem fazer indicações diretas. A lista obtida por ÉPOCA mostra que o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, demitido em julho, indicou sete pessoas para posições de confiança nessa instituição. Poucos políticos, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), conseguem por si só colocar o nome de seus protegidos na pilha. Uma vez recebidos pela Secretaria de Relações Institucionais, todos os nomes são submetidos a um pente-fino do Gabinete de Segurança Institucional. Os currículos são encaminhados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que verifica se o candidato tem ficha policial, se já foi condenado pela Justiça em segunda instância, se tem débitos na Receita Federal, dívida trabalhista e se é sócio diretor de empresa, entre outras coisas. Esse levantamento é revisado e aprofundado se houver chance de o indicado ser nomeado. O processo é lento, porque é realizado por apenas cinco funcionários, e alvo frequente de queixas dos políticos.
Uma vez prontas, as indicações se tornam o principal objeto de pressão sobre o governo federal. Relutar em atender aos políticos resulta em um jogo de reclamações e ameaças, que facilmente se converte em traições em votações no Congresso Nacional ou mesmo em denúncias nos jornais. Mas serve também como instrumento de controle e pressão sobre a base de sustentação do governo. “Essas indicações e as nomeações são usadas para pressionar o Congresso”, diz um expoente do Planalto que já integrou o Legislativo federal e analisou a lista exposta nesta reportagem. Ele diz que a presidente Dilma imprimiu uma dinâmica nova – e muito mais lenta – ao processo de nomeações. A demora é tal que os líderes deixaram de insistir. “Só dá desgaste”, diz o peemedebista Henrique Eduardo Alves. Até mesmo o PT, o maior participante nas indicações, está frustrado. O ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin passou meses em Brasília esperando uma nomeação. Desistiu. A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa é outra que espera até hoje. Dilma deu sinais inequívocos de que, pelo menos por enquanto, pretende manter nomeações no conta-gotas.
As indicações políticas para cargos públicos são um fato da democracia com o qual os governos são obrigados a conviver. Em regimes democráticos, nomeações políticas são normais e salutares. É preciso que os partidos que ganhem as eleições dividam entre si os cargos de confiança no governo para implementar as políticas que lhes deram a vitória nas urnas. “É natural que um partido político aponte gente de sua confiança para ocupar cargos de sua própria representação”, diz o sociólogo Antonio Lavareda. A questão no Brasil é outra. A lista da Secretaria de Relações Institucionais mostra que mesmo cargos eminentemente técnicos, como as diretorias de bancos estatais, foram incluídos pelo governo petista nas negociações partidárias. Postos de menor expressão na administração pública também. A regra não são os programas eleitorais, mas o loteamento e aparelhamento da máquina pública. “No Brasil, esses vícios foram agravados pelas características do sistema partidário e da base governista, extremamente fragmentados. Como eles são muitos, a demanda por cargos de confiança é maior”, afirma Lavareda.
Os vícios do sistema nacional ficam ainda mais evidentes quando comparados com as regras de democracias mais consolidadas. Nos Estados Unidos, que possuem uma das maiores administrações públicas do mundo, apenas 4.500 cargos podem ser preenchidos por indicação política – um sexto do que ocorre no Brasil. O Senado americano publica a lista dos escolhidos pelo presidente desde 1952. O Plum Book (Livro Ameixa), como é conhecido, é uma tradição. Para chegar ao cargo, o candidato deve ter conhecimento técnico na área em que deseja trabalhar – exigência que não existe por aqui. A França, um dos países que mais valorizam o funcionalismo público, reserva apenas 500 vagas para indicações políticas. A maioria dos funcionários da máquina estatal é de servidores de carreira. O Reino Unido permite apenas 300 indicações de caráter político – e, mesmo assim, os escolhidos têm de comprovar capacidade técnica. O país mais restrito é a Alemanha, onde o Estado tem apenas 170 cargos para indicações políticas. No Brasil, isso não seria o suficiente para satisfazer nem um partido médio, quanto mais a ampla e sedenta base de apoio do governo federal.
FELIPE PATURY E LEANDRO LOYOLA, COM IGOR PAULIN, ANGELA PINHO E DANILO THOMAZ
Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.
A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.
A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.
Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.
O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.
Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.
O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.
ELA DECIDE
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Cabe a ela regular o conta-gotas das nomeações políticas (Foto: Wilson Pedrosa/AE)
Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.
A lista da Secretaria de Relações Institucionais revela aspectos prosaicos das relações em Brasília, como a insistência dos políticos em encontrar sinecuras e arranjar benesses para seus amigos. Chega a ser anedótico o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento com seu ex-motorista Ronaldo Rodrigues Barbosa. Nascimento se empenhou primeiro em promovê-lo a assistente técnico do gabinete quando ministro. Agora no cargo de senador, luta para mantê-lo no posto. Uma curiosidade: a indicação de Nascimento é classificada na lista como “técnica”. “Foi um reconhecimento ao desempenho de Barbosa”, diz Nascimento.
A lista revela outras situações nada curiosas. Correligionário de Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (PR), que renunciou ao mandato para não ser processado no escândalo do mensalão, aparece entre os atendidos pelo Planalto. O deputado João Pizzolati (PP-SC), considerado ficha suja, consta da relação. O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que chegou a ser preso, também está lá. A presença delas descortina um retrato pouco alentador da política e da gestão pública brasileiras. Ao lado dos nomes dos indicados não há qualquer referência a suas qualificações profissionais. Não há menção a currículo ou experiência anterior que os habilitem a exercer a função que pretendem. “São raríssimos os casos de indicados politicamente que poderiam ser aprovados em concurso público”, diz o cientista político Alberto Carlos Almeida. Os currículos até existem. Há uma pilha de mais de 40 centímetros deles numa sala do Planalto, mas eles têm pouco valor, porque são relegados a segundo plano já no momento de formação da lista.
Os nomes são entregues à Secretaria de Relações Institucionais, em geral, por líderes partidários. Ministros e funcionários de alto escalão também conseguem fazer indicações diretas. A lista obtida por ÉPOCA mostra que o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, demitido em julho, indicou sete pessoas para posições de confiança nessa instituição. Poucos políticos, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), conseguem por si só colocar o nome de seus protegidos na pilha. Uma vez recebidos pela Secretaria de Relações Institucionais, todos os nomes são submetidos a um pente-fino do Gabinete de Segurança Institucional. Os currículos são encaminhados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que verifica se o candidato tem ficha policial, se já foi condenado pela Justiça em segunda instância, se tem débitos na Receita Federal, dívida trabalhista e se é sócio diretor de empresa, entre outras coisas. Esse levantamento é revisado e aprofundado se houver chance de o indicado ser nomeado. O processo é lento, porque é realizado por apenas cinco funcionários, e alvo frequente de queixas dos políticos.
Uma vez prontas, as indicações se tornam o principal objeto de pressão sobre o governo federal. Relutar em atender aos políticos resulta em um jogo de reclamações e ameaças, que facilmente se converte em traições em votações no Congresso Nacional ou mesmo em denúncias nos jornais. Mas serve também como instrumento de controle e pressão sobre a base de sustentação do governo. “Essas indicações e as nomeações são usadas para pressionar o Congresso”, diz um expoente do Planalto que já integrou o Legislativo federal e analisou a lista exposta nesta reportagem. Ele diz que a presidente Dilma imprimiu uma dinâmica nova – e muito mais lenta – ao processo de nomeações. A demora é tal que os líderes deixaram de insistir. “Só dá desgaste”, diz o peemedebista Henrique Eduardo Alves. Até mesmo o PT, o maior participante nas indicações, está frustrado. O ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin passou meses em Brasília esperando uma nomeação. Desistiu. A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa é outra que espera até hoje. Dilma deu sinais inequívocos de que, pelo menos por enquanto, pretende manter nomeações no conta-gotas.
As indicações políticas para cargos públicos são um fato da democracia com o qual os governos são obrigados a conviver. Em regimes democráticos, nomeações políticas são normais e salutares. É preciso que os partidos que ganhem as eleições dividam entre si os cargos de confiança no governo para implementar as políticas que lhes deram a vitória nas urnas. “É natural que um partido político aponte gente de sua confiança para ocupar cargos de sua própria representação”, diz o sociólogo Antonio Lavareda. A questão no Brasil é outra. A lista da Secretaria de Relações Institucionais mostra que mesmo cargos eminentemente técnicos, como as diretorias de bancos estatais, foram incluídos pelo governo petista nas negociações partidárias. Postos de menor expressão na administração pública também. A regra não são os programas eleitorais, mas o loteamento e aparelhamento da máquina pública. “No Brasil, esses vícios foram agravados pelas características do sistema partidário e da base governista, extremamente fragmentados. Como eles são muitos, a demanda por cargos de confiança é maior”, afirma Lavareda.
Os vícios do sistema nacional ficam ainda mais evidentes quando comparados com as regras de democracias mais consolidadas. Nos Estados Unidos, que possuem uma das maiores administrações públicas do mundo, apenas 4.500 cargos podem ser preenchidos por indicação política – um sexto do que ocorre no Brasil. O Senado americano publica a lista dos escolhidos pelo presidente desde 1952. O Plum Book (Livro Ameixa), como é conhecido, é uma tradição. Para chegar ao cargo, o candidato deve ter conhecimento técnico na área em que deseja trabalhar – exigência que não existe por aqui. A França, um dos países que mais valorizam o funcionalismo público, reserva apenas 500 vagas para indicações políticas. A maioria dos funcionários da máquina estatal é de servidores de carreira. O Reino Unido permite apenas 300 indicações de caráter político – e, mesmo assim, os escolhidos têm de comprovar capacidade técnica. O país mais restrito é a Alemanha, onde o Estado tem apenas 170 cargos para indicações políticas. No Brasil, isso não seria o suficiente para satisfazer nem um partido médio, quanto mais a ampla e sedenta base de apoio do governo federal.
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